Idade média, a idade da lógica e da música.
As relações entre a música e a matemática podem ser encontradas em Pitágoras, no século VI antes de Cristo. Embora a humanidade não conheça nenhum original de Pitágoras, seus seguidores da Escola-pitagórica e posteriormente os Neo-Pitagóricos nos dão algumas pistas sobre o pensamento do mestre. Mas não é isso que me interessa nesse texto. O que me interessa é que havendo uma relação estreita entre a matemática e a musica, relação incontestável, e relação entre a matemática e a lógica, também incontestável, pode-se dizer que a Idade Média foi à idade da lógica e da musica. No período compreendido como Idade Média, eclodiram todos os grandes avanços da musica e, portanto também do o pensamento lógico. Um está estreitamente ligado ao outro. De São Gregório Magno, Papa, com o canto Gregoriano, ate o monge Beneditino Guido d`Arezzio (século X) inventando a notação musical e as sete notas ordenadas mais ou menos como são ensinadas ainda hoje, construía-se tudo o que de avanço houve na musica e no canto. Na idade Média surgia a polifonia, o estudo da métrica, do timbre, da intensidade, da harmonia, da melodia e do ritmo. Na idade Média igualmente surgia a Escolástica, a Metafísica Sistêmica, a Lógica e o Silogismo Comparado.
O instrumental musical ganhava qualidade no sopro, nas cordas tangidas ou friccionadas, nos “organettos portatos” (órgãos portáteis parentes longínquos dos acordeãos) na percussão.
Segundo Roland de Candé, os principais instrumentos típicos da idade média são: Flauta Reta; Flauta Transversal; Cornamusa; Viela de Arco; Viela de Roda (instrumento surpreendente também chamado synphonica); o Alaúde; a Harpa; a Percussão; o conjunto Flauta e Tambor tocado simultaneamente pelo mesmo músico); a Flauta Dupla; a Rebeca; o Saltério e finalmente o “ Organetto”.
Por um motivo que não sei explicar costuma-se atribuir aos árabes a introdução na Europa de certos instrumentos musicais de origem oriental, todavia, deve-se lembrar que os Hebreus desde os primeiros anos do Cristianismo, vindos do oriente, conviviam com o Império Romano, mesmo no Egito, mesmo nos desertos Árabes, e nos demais cantos do norte da África. E os hebreus são exímios instrumentistas. Assim como alguns instrumentos ditos orientais são na realidade de origem grega ou romana. Assim nos parece forçado, entender que apenas os Árabes, e somente eles tenham servido de “ponte” para essa introdução gradativa de instrumentos musicais “exóticos” na Europa Medieval. Muitos povos orientais estiveram na Europa, guerreiros ou não, traziam suas contribuições culturais, artísticas, lingüísticas e musicais. Não se pode, nessas afirmações, esquecer o alcance territorial dos Impérios de origem européia, nem o alcance territorial dos impérios de origem mais oriental e a influencia mutua dos povos orientais e ocidentais uns sobre os outros. Não se pode esquecer a África Cristâ dos primeiros séculos. Nem das Antigas Navegações de Alexandre, ou as do faraó Necao II. Não estou desmerecendo o “elogio” árabe, mas estou dizendo que há por detrás desse elogio meio sem comprovação objetiva, e aceitação preguiçosa, uma tentativa sistêmica de desmerecer a Idade Media Européia, afastando da mente do jovem estudante a importância do pensamento Católico no desenvolvimento da cultura Ocidental. Além do que a musica Ocidental é superior a musica Oriental.
Os instrumentos medievais estão sendo resgatados, não da tradição musical viva, mas estão sendo recolhidos de relevos, pinturas e desenhos de artistas medievais encontrados em Igrejas e iluminuras, e vem sendo reconstruídos, pesquisados, comparados numa busca mais precisa de suas origens históricas, embora nada disso desmereça o desenvolvimento que o pensamento da Igreja como mecenas deu as artes musicais e à lógica formal.
A tese que defendo claramente aqui é que a Idade Média foi sem duvida a Idade da Música e da Lógica, onde o cristalino pensamento cristão deu origem à Civilização Ocidental da qual em nada devemos nos envergonhar se olharmos os fatos no seu contexto histórico, e não com os olhos do judeu marxismo e do materialismo histórico. O pensamento Cristão Ocidental, como um lapidador experiente foi dando forma à gema oculta de tudo que se lhe apresentava como realidade cultural, viesse de onde viesse, pois esse era o espírito Universal do Catolicismo (cuja palavra quer dizer Universal ou destinado a todos os povos) que gerou as universidades e o requinte do pensamento filosófico medieval, pouco estudado e muito caluniado como ainda veremos aqui nesse Blog do Grupo 23 de Outubro.
Veja abaixo uma Viela de Roda, também chamada SYNPHONICA, instrumento que lembra um violino, tocado por uma manivela que excitava as cordas em movimento continuo, longo e choroso, cordas que eram encurtadas por um teclado dando-lhe a riqueza da expressão musical única e inconfundível.
As relações entre a música e a matemática podem ser encontradas em Pitágoras, no século VI antes de Cristo. Embora a humanidade não conheça nenhum original de Pitágoras, seus seguidores da Escola-pitagórica e posteriormente os Neo-Pitagóricos nos dão algumas pistas sobre o pensamento do mestre. Mas não é isso que me interessa nesse texto. O que me interessa é que havendo uma relação estreita entre a matemática e a musica, relação incontestável, e relação entre a matemática e a lógica, também incontestável, pode-se dizer que a Idade Média foi à idade da lógica e da musica. No período compreendido como Idade Média, eclodiram todos os grandes avanços da musica e, portanto também do o pensamento lógico. Um está estreitamente ligado ao outro. De São Gregório Magno, Papa, com o canto Gregoriano, ate o monge Beneditino Guido d`Arezzio (século X) inventando a notação musical e as sete notas ordenadas mais ou menos como são ensinadas ainda hoje, construía-se tudo o que de avanço houve na musica e no canto. Na idade Média surgia a polifonia, o estudo da métrica, do timbre, da intensidade, da harmonia, da melodia e do ritmo. Na idade Média igualmente surgia a Escolástica, a Metafísica Sistêmica, a Lógica e o Silogismo Comparado.
O instrumental musical ganhava qualidade no sopro, nas cordas tangidas ou friccionadas, nos “organettos portatos” (órgãos portáteis parentes longínquos dos acordeãos) na percussão.
Segundo Roland de Candé, os principais instrumentos típicos da idade média são: Flauta Reta; Flauta Transversal; Cornamusa; Viela de Arco; Viela de Roda (instrumento surpreendente também chamado synphonica); o Alaúde; a Harpa; a Percussão; o conjunto Flauta e Tambor tocado simultaneamente pelo mesmo músico); a Flauta Dupla; a Rebeca; o Saltério e finalmente o “ Organetto”.
Por um motivo que não sei explicar costuma-se atribuir aos árabes a introdução na Europa de certos instrumentos musicais de origem oriental, todavia, deve-se lembrar que os Hebreus desde os primeiros anos do Cristianismo, vindos do oriente, conviviam com o Império Romano, mesmo no Egito, mesmo nos desertos Árabes, e nos demais cantos do norte da África. E os hebreus são exímios instrumentistas. Assim como alguns instrumentos ditos orientais são na realidade de origem grega ou romana. Assim nos parece forçado, entender que apenas os Árabes, e somente eles tenham servido de “ponte” para essa introdução gradativa de instrumentos musicais “exóticos” na Europa Medieval. Muitos povos orientais estiveram na Europa, guerreiros ou não, traziam suas contribuições culturais, artísticas, lingüísticas e musicais. Não se pode, nessas afirmações, esquecer o alcance territorial dos Impérios de origem européia, nem o alcance territorial dos impérios de origem mais oriental e a influencia mutua dos povos orientais e ocidentais uns sobre os outros. Não se pode esquecer a África Cristâ dos primeiros séculos. Nem das Antigas Navegações de Alexandre, ou as do faraó Necao II. Não estou desmerecendo o “elogio” árabe, mas estou dizendo que há por detrás desse elogio meio sem comprovação objetiva, e aceitação preguiçosa, uma tentativa sistêmica de desmerecer a Idade Media Européia, afastando da mente do jovem estudante a importância do pensamento Católico no desenvolvimento da cultura Ocidental. Além do que a musica Ocidental é superior a musica Oriental.
Os instrumentos medievais estão sendo resgatados, não da tradição musical viva, mas estão sendo recolhidos de relevos, pinturas e desenhos de artistas medievais encontrados em Igrejas e iluminuras, e vem sendo reconstruídos, pesquisados, comparados numa busca mais precisa de suas origens históricas, embora nada disso desmereça o desenvolvimento que o pensamento da Igreja como mecenas deu as artes musicais e à lógica formal.
A tese que defendo claramente aqui é que a Idade Média foi sem duvida a Idade da Música e da Lógica, onde o cristalino pensamento cristão deu origem à Civilização Ocidental da qual em nada devemos nos envergonhar se olharmos os fatos no seu contexto histórico, e não com os olhos do judeu marxismo e do materialismo histórico. O pensamento Cristão Ocidental, como um lapidador experiente foi dando forma à gema oculta de tudo que se lhe apresentava como realidade cultural, viesse de onde viesse, pois esse era o espírito Universal do Catolicismo (cuja palavra quer dizer Universal ou destinado a todos os povos) que gerou as universidades e o requinte do pensamento filosófico medieval, pouco estudado e muito caluniado como ainda veremos aqui nesse Blog do Grupo 23 de Outubro.
Veja abaixo uma Viela de Roda, também chamada SYNPHONICA, instrumento que lembra um violino, tocado por uma manivela que excitava as cordas em movimento continuo, longo e choroso, cordas que eram encurtadas por um teclado dando-lhe a riqueza da expressão musical única e inconfundível.