domingo, 16 de fevereiro de 2014

Avançando aos pouquinhos.

A história, enquanto fatos vividos numa cadeia de fatos sucessivos é obra da Divina Providência. A história enquanto narrativa dos homens, infelizmente é uma construção, quase sempre tendenciosa, e muitas vezes falsa. Se você enquanto individuo, percebesse de imediato os fatos de sua vida, e os narrasse por escrito de imediato, esta seria a história de sua vida, porém, se o fizer depois de longo tempo de vividos os fatos, você construirá a sua história, conforme a ótica do momento em que você escreva. Ora mas a sua história, vivida ou construída não é a história dos indivíduos que contigo viveram os fatos. Os antigos, mais habituados que eu às longas narrativas, num período muito anterior ao uso massivo da escrita, sabia, disso, muito melhor do que nós. Por isso, o dogma da revelação, vem em socorro dessas deformações individuais dos fatos, pois é Deus contando a sua história aos homens, e como Deus não muda, através de suas revelações, sabemos distinguir a verdade do falso.
Certamente alguém haverá de discordar, mas a Revelação é um ato de Fé.
Quando analisamos a História Universal com isenção, percebemos que tomamos de empréstimo o ponto de vista do narrador, no seu tempo, e segundo os seus valores, o que nos mostra que acabamos fazendo uma falsa idéia dos fatos. Essa intuição levou os homens a negar a história, ou ao menos, atribuir-lhe um valor relativo, e os homens criaram em seu lugar o pragmatismo, a vivência utilitarista do presente, sem o empréstimo de valores do passado. Isso criou a Ética consuetudinária, afastando o homem, da história Divina, e dos valores inscritos no coração do homem. O pensamento, a Razão, para o homem cristão é um Dom gratuito, que pode ser revelado em etapas, ou no caso de manifestações geniais, na mais tenra infância, porém em ambos os casos tem origem Divina. É a tal Imagem e Semelhança de Deus que nos fala a Sagrada Escritura.
Atila, de fato, como seus homens invadiu a Gália destruindo muitas cidades, mas evitou Paris. Visigodos e Francos se uniram em torno do general Écio, romano, que era responsável pelos domínios romanos da Gália e derrotaram Atila na Batalha dos Campos Mauricios. Em 451.
No ano seguinte, nos contam, invadiu a Itália e destruiu a cidade de Aquiléia, cujos habitantes em fuga retiraram-se para uma região pantanosa do Adriático (veja no Mapa) e fundaram Veneza. Sem saquear Roma, Atila depois de um encontro com o Papa São Leão Magno, retira-se da Itália com seus guerreiros em destino da Pamônia, liberando assim os ostrogodos que estavam sob seu domínio, estes liberados dirige para a Itália. Assim no ano de 476, Odoacro, dos Hérulos, toma Roma do Imperador Rômulo Augústulo, tornando-se Odoacro Rei germânico da Itália. Porém, pouco depois os Ostrogodos, chefiados por Teodorico, chegam e expulsaram os hérulos em 489, tornando-se Teodorico rei germano Ostrogodo da Itália. Depois da morte de Teodorico, Justiniano Imperador do Oriente reconquista a Itália. Os últimos germanos a ocupar a Itália foram os Lombardos, deixando seu nome ligado ao Norte do país, ou seja, a Lombardia. Tendo o rei lombardo Desidério ameaçado tomar Roma, o Papa apelou ao Rei Franco Carlos Magno (muita coisa havia acontecido na Gália dos Francos desde Meroveu, passando por Clovis, ate chegar a Carlos Magno) que atacou os lombardos vencendo o lombardo Desidério e lhe tomando o Reino. Começava a delinear-se o Sacro Império Romano dos Francos. Como você vê o Império Romano do Ocidente já não existia, Roma era governada moralmente pela Igreja, que lhe dava a unidade e importância.
No meio disso tudo, clérigos, monges leigos, e missionários sobreviviam.

Ao norte a ilha da Bretanha, ou depois chamada terra dos Anglos (Angla terra = Inglaterra) era povoada por um povo muito antigo, os Bretões, da mesma raça que os Gauleses. “(que haviam resistido aos Romanos e ao Cristianismo). Como fossem atacados pelos Escotos (habitantes da Escócia de hoje) que viviam ao norte da ilha da Bretanha (Hoje Escócia) os bretões pediram auxilio aos germanos Anglos e Saxões, que habitavam o continente Europeu. Todavia os Anglos e Saxões venceram os Escotos, mas tornaram-se senhores da Ilha da Bretanha. Os Bretões que não quiseram submeter-se passaram assim, para o continente, onde ocuparam a Armória (Norte da Gália, hoje França) que passou a chamar-se Bretanha. Os territórios eram enormes, e os historiadores nunca nos contam o numero dos guerreiros, e os limites das terras ocupadas, justamente porque o conceito de fronteiras era diferente dos nossos.
Os Francos.
Ate o aparecimento de Clóvis, os francos se dividiam em varias pequenas tribos que ocupavam uma região da Gália ao sul da Bélgica de hoje. No resto da Gália (cujos limites não eram claros) viviam quatro povos: Os romanos, ao sul dos francos. Os visigodos nas proximidades dos Pirineus na célebre Aquitânia de tantas guerras. Os Burgúndios viviam no vale do Ródano (reino da Borgonha, e finalmente ao norte da Borgonha os alamanos. Clovis submetendo todos esses povos os unificou em um único reino sob domínio dos francos. Clovis era da dinastia dos Merovíngios, nome derivado do rei Franco Meroveu, rei Franco que combateu Atila ao lado do romano Écio. A segunda dinastia dos francos foi a Carolíngia, porque seu maior soberano foi Carlos Magno. Clovis e os Francos ainda eram pagãos quando venceu os romanos na Gália. Conta-se que na luta contra os alamanos, Clovis que era franco e, portanto germano, apelou para os deuses do politeísmo germano, não sendo atendido, então em desespero apelou para o Deus de Sua mulher Clotilde (cristã) prometendo converter-se ao cristianismo. Vitorioso ele e seus três mil guerreiros se apresentaram em Reims onde foram batizados por São Remígio, bispo. Batizado passou a contar com o apoio dos clérigos e da maior parte da população cristã de origem romana na Gália. Isso facilitou a vitória sobre os visigodos e os burgúndios.
A história Eclesial se interpreta sobre

Uma hipótese que não pode ser desprezada.

Uma hipótese que não pode ser desprezada.
Podemos ler em diversas passagens do Evangelho (sempre que falamos em Evangelho falamos do novo testamento os quatro Evangelhos, os outros livros fazem parte da tradição judaica) que Jesus lia nas sinagogas, mas nada nos escreveu. Portanto ele lia, e escrevia, como lemos no episodio da tentativa de lapidação da mulher adultera. Todavia de seus apóstolos, apenas Tiago, Matheus, Judas, Pedro e João escreveram. Porque tão poucos escritos, todos posteriores à morte e ressurreição do Senhor?
Os livros mais antigos eram impressos em pergaminho, mas foi o papel que deu impulso à tipografia. O papel como substituto do pergaminho começou a ser usado na Europa cerca de três séculos antes de se fundirem os primeiros tipos de metal. (de 1100 a 1438 com Gutenberg)
A primeira referência sobre a sua fabricação data do ano 105 da era cristã: o funcionário imperial T'sai Lun apresentou a novidade ao imperador chinês Ho Ti. ( Texto da Escola de Sociologia e política de São Paulo)
Os gregos e Romanos se utilizavam do linho e os chineses da seda.

A Invenção da imprensa ( texo de enciclopédia portuguesa)
A invenção da imprensa confere ao homem o seu primeiro grande meio de comunicação
, proporcionando a preservação e a divulgação em larga escala do conhecimento humano, até então limitado a um número restrito de privilegiados .

Os Chineses foram os precursores da invenção da imprensa ao criarem as primeiras formas de reprodução. O mais antigo livro conhecido é uma xilogravura Chinesa, o Sutra Diamante, datada de 868 d.C.

No entanto foi na Europa, em meados do século xv, e sem qualquer prova de que as descobertas Chinesas tivessem tido alguma influência, que se inventou a imprensa tipográfica.

Anteriormente, ao longo dos séculos, a comunicação entre os homens limitava-se ao poder da voz humana, às primeiras formas de escrita experimentadas em suportes diversificados, como a madeira, o papiro, a seda e o pergaminho.

É sobre o pergaminho que o Ocidente vai começar a ler, enquanto na China o papel irá substituir a seda e a casca de bambu.

Na Idade Média, o livro tornou-se uma obra de arte com as suas belas encadernações em couro, marfim, prata, bronze, tecidos bordados ou adamascados, etc. No texto a caligrafia e a pintura unem-se para produzir as iluminuras.

No entanto, a divulgação do livro era pequena, visto o trabalho do copista ser moroso, o que tornava o livro dispendioso. Além disso, era impossível evitar os erros, resultantes das falhas dos copistas.

Bibliotecas eram raras e geralmente pequenas, dificilmente contendo mais do que 500 volumes, muitas vezes acorrentados às estantes para não serem roubados.

A invenção da tipografia, cerca de 1438, caracterizou-se pela introdução de alguns factos que lhe justificam o carácter inovador: a adopção das matrizes metálicas que permitiram a fácil multiplicação dos caracteres tipográficos e do molde de fundição dos mesmos; a utilização da prensa, embora esta constituísse uma adaptação da então usada para o azeite e o vinho.

A invenção da tipografia é atribuída a Johann Gutenberg, alemão, de Mogúncia, que fez as suas primeiras experiências em Estrasburgo por volta de 1436.

Desse modo nos já temos duas dificuldades, ou alguns apóstolos não escreviam, ou a base, o suporte para a escrita eram insuficientes. Manuscritos, escritos em couro (pergaminho, linho, seda, ou papiro (folhas de uma palmeira), os setenta e dois livros Bíblicos haveriam de ocupar um bom espaço. Os manuscritos eram guardados em tubos de barro, osso, ou bambu, ou simplesmente enrolados, o que impedia que o cristão, raro cristão que soubesse ler, andasse com eles de um lado para outro. Não eram só um ”privilégio dos cristãos”, os judeus, por exemplo, nas sinagogas (palavra que nos fala de ensino) as leituras eram feitas, em assembléias, para que os que não sabiam ler ouvissem. A escrita esteve muito ligada magia, não no sentido, que hoje fazemos de magia, mas, por exemplo, na história da América houve um episodio, onde um espanhol mandou um bilhete a outro espanhol, e os índios, mensageiros, ficaram maravilhados com o papel que falava. Assim alfa-bet- wizard (alfabetizado) para alguns autores vem do nome das primeiras letras do alfabeto grego, mais o conceito que os bárbaros faziam dos magos (wizard= mago; das letras) Os alfabetizados (alpha-beht-wizard) eram pessoas de grande poder.
Posto isso a permanência do texto Bíblico é um milagre. Embora não podemos deixar de perceber, e avaliar, que pela raridade de textos originais do tempo dos apóstolos eles eram em numero reduzidos. Hoje conhecemos o Evangelho pelo cuidado que teve a Igreja em guardar aquilo que foi possível, e só havia uma Igreja Cristã, a igreja de Cristo em Pedro, depois, muito depois dividida em duas, e quatrocentos anos depois dessa divisão, aparecem os protestantes e com eles os que se dizem evangélicos, como se a primeira Igreja não a fosse, na verdade a primeira Igreja, foi a “inventora, ou redatora do Evangelho”, todavia, também vimos que diversas imperadores mandaram destruir os “Documentos Cristãos”. O judeu não converso como pode imaginar, não teriam o menor interesse em preservá-los; do mesmo modo os romanos pagãos. Os textos que nos chegaram, foram sobreviventes de uma aventura sem igual, venceram os inimigos da fé, o envelhecimento pelo tempo e manuseio, os erros e desatenções dos copistas. Na verdade o texto bíblico vai ser “vulgarizado” (Volgatur; Volk; + wizard) (vulgo=povo+ wizard+magia) a partir de 1450, o que, como conseqüência lógica, para aqueles que nunca o tinham visto, ficava a tentação de interpretá-lo como bem entendessem. Mas os mais antigos evangelhos, escritos, no caso, quase 1400 anos antes de Gutemberg , já estipulavam o magistério infalível, quando o Senhor entregava as chaves do reino do Céu e da Terra, dizendo a Pedro que o que ele abrisse, estaria aberto, o que ele fechasse, estaria fechado em termos de doutrina, e o que ele desligasse (perdoasse, estaria perdoado, e o que ele não perdoasse, não estaria perdoado). Eu não estou tentando convencer estou lembrando que a Escritura diz isso. Pedro é poder.

Os primeiros passos em direção ao quarto século.

Os séculos IV (quarto) e V (quinto).
Hebreus 11: “A fé consiste em realizar o que se espera, é uma certeza a respeito do que não se vê”
Finalmente damos os primeiros passos em direção a esses séculos difíceis.
Para começar, voltamos um pouco, aos inícios, ao caso dos judaizantes.. Voltamos apenas para dizer que isso comprova insofismavelmente que os primeiros cristãos eram massivamente judeus, (por exemplo: em epistola a Tito, leremos: ” há em toda a parte, sobretudo entre os circuncisos (judeus) uma quantidade de insubmissos”), .... E isso dizia respeito a Creta; e assim continuou pelos primeiros trezentos anos, sempre encontraremos maior numero de cristãos na comunidade de judeus dispersas pelo mundo, do que nas comunidades pagãs. Foi uma longa caminhada do cristianismo ate tornar-se religião de Estado em mais ou menos 380, período que corresponde a ¾ de toda a história do Brasil. O engano que temos de interpretação vem do fato de estudarmos mais a questão pela história universal do que pela história Bíblica. Resolvido o caso se o cristão devia ou não ser circuncidados, surge as duas primeiras heresias. A primeira deriva dos judaizantes que se chamava a heresia Ebionistas de Ebionim (pobreza em Hebraico). Esses judeus cristãos tiveram dificuldade de abandonar as conseqüências (interpretações e deformações da Lei) da lei de Moisés, professando que segui-las (os rituais Judeus) era necessário para a salvação, mesmo depois do Concilio de Jerusalém em 49 presidido pelo apóstolo Pedro. Quando morreu o apostolo Tiago, os Ebionistas negaram o seu sucessor Simeão, como bispo da Igreja de Jerusalém, e elegeram um bispo próprio, sendo esse o primeiro cisma da Igreja, nos diz o cronista. Tornaram-se cruéis adversários do cristianismo, em particular de São Paulo, que consideravam um renegado do “ povo Escolhido”.
Os Milenaristas: A esperança de restauração temporal do “Império Israelita Universal”, cujo reino seria exercido pelo “Messias”, esperança ate hoje alimentada pelos judeus, máxime o sionista tomou uma nova forma entre os judeus cristãos. Os Milenaristas. A tese, professadas por muitos judeus cristãos vinha de uma ma interpretação do texto de João (Ap.
20,1(-7) que o demônio havia sido aprisionado por mil anos, e que, portanto os cristãos reinariam, por mil anos em fartura e depois seria a vida eterna. Mas não foram só os hereges, nos diz Negromonte, que adotaram essa tese, também os Ebionistas, os Montanistas, e homens Santos como São Justino, Santo Irineu e Lactâncio o aceitaram. O próprio Santo Agostinho chegou a professá-lo por uns tempos ate tornar-se seu ferrenho opositor. Terminada as perseguições ( centro das esperanças Milenaristas) a heresia extinguiu-se, e já não existia no século IV. Estranho apenas que não tenha havido uma condenação formal (que talvez tenha escapado as minhas pesquisas).
O gnosticismo: Enquanto o Imperador Trajano, perseguia duramente os cristãos, como já vimos, martirizando o Papa Clemente em Roma; o Bispo Simeão sucessor do apostolo Tiago em Jerusalém; Santo Ignácio em Antioquia surgiam e imiscuíam na Igreja os erros gnósticos. Tinha raízes antigas, oriundas de Simão o Mago e era professado pelos Nicolaitas (contemporâneos dos apóstolos) que negavam os mandamentos. Mais tarde com Valentim em Roma, esses erros tomaram corpo (140-160) Combatido por Santo Irineu de Lião, foi condenado pela Igreja.
O Marcionismo: o nome de vem de Marcion, que veio a Roma à época de Antonio Pio. Marcion fora excomungado pelo Bispo de Sínope. Em Roma foi recebido na Igreja, mas logo foi expulso. Abusando da “livre interpretação” do texto de São Paulo, entre a lei e a Fé, ou seja, liberdade diante da lei chegou a estabelecer uma ruptura total entre a tradição judaica e a tradição cristã - caindo no dualismo gnóstico. Fundou uma seita cristã, seguida pó clérigos e bispos perturbando a Igreja em Roma, sempre combatido, por Justino; Tertuliano e Irineu. Foi condenado pela Igreja. ( vejam a importância do magistério Infalível da Igreja em fé e moral).
Montanismo: Na metade do segundo século surge na Frigia um carismático, que se dizia bispo e enviado por Deus para aperfeiçoar a Igreja. Essa corrente gnóstica professava que através de estases os cristãos espirituais (em contraposição aos cristãos psíquicos) dispensavam a autoridade eclesial, pois se colocavam em contacto como deus sem o ministério dos homens, consideravam a existência de uma terceira revelação (como aconteceu posteriormente com Maomé) superior as duas primeiras (existiria assim uma Novíssima Aliança). Condenava o matrimonio e obrigava a procurar o martírio. Tornou-se com o tempo mais “brando” professando o rigorismo moral, mas sempre pregando a desobediência no seguimento do magistério dos apóstolos. Esse rigorismo conquistou o grande Tertuliano, que se tornou um montanista. Todavia desde o começo vários concílios (veja a importância dos colégios dos Bispos reunidos diante da autoridade Papal) condenaram os erros dos Montanistas. No Oriente foram condenados por Zeferino, depois de terem sido denunciados por Praxéias.
Maniqueísmo: mais tarde, bem mais tarde, o gnosticismo aparece numa nova forma, à forma de Mani, um persa, que apresentava o dualismo, Bem e mal, sob a forma dos deuses persas Ormuz deus da Luz, e Ahrimã, deus das trevas (origem da Suástica, cruz rotativa invertida) com aparência de cristianismo. Organizou sua Igreja, nos moldes cristãos, como 12 Magistri (juízes) Episcopis (72 vigilantes) e Presbyteri (sacerdotes). Era uma seita imoral, praticava a abstenção da geração, mas não do ato sexual; as comidas impuras; e os trabalhos serviçais. O Grande Santo Agostinho, filho de mãe cristã e pai pagão, foi “maniqueu” antes de se converter. Depois foi seu principal denunciador e opositor. O maniqueísmo, foi condenado pela Igreja, mas difundiu-se tanto no Oriente como no Ocidente.