Vitoria sobre o erro.
O desenvolvimento escrito da doutrina.
Podemos ler na Sagrada Escritura que Jesus lia nas sinagogas, e escrevia no chão, mas curiosamente não nos deixou nenhum escrito. Quando eu penso que em 2003 havia no Paraná, 500.000 analfabetos, como pensar ao tempo de Cristo, o numero dos letrados. Dos doze apóstolos apenas cinco nos deixaram escritos ( Matheus, João, Pedro, Tiago e Judas) e todos escreveram após a morte de Jesus Cristo. É curioso e podemos sim pensar que algum não soubesse escrever; as epistolas (cartas) endereçadas a comunidades longínquas parecem surgir a partir dos anos 49 e 50. Termina os escritos apostólicos aparentemente como o evangelho de São João aproximadamente ao ano 100. O primeiro evangelista a escrever foi Matheus em 50, em aramaico, os outros foram escritos em grego. Os evangelistas Lucas e Marcos não foram discípulos imediatos de Cristo, e fazem parte dos escritores contemporâneos dos Apóstolos, sendo seus discípulos diretos ou indiretos deixaram, alem dos dois Evangelhos (Marcos e Lucas) obras em geral muito simples, instruções e exortações aos bons costumes, explicações da Sagrada Escritura e resumo da doutrina Cristã.
Se vocês pensarem que Jesus morreu entre 33 e 36, quando João redigiu seu Evangelho haviam se passado 64 anos. Disso tudo nós tiramos uma certeza, a pregação inicial foi verbal, segundo a ordem de Cristo: Ide e pregai o Evangelho (o que é o mesmo que dizer ide dar a boa noticia, pois a palavra Evangélicon, grega, quer dizer Boa Nova, ou Boa Noticia. Mas tudo ia sendo feito de forma oral. A epistola mais antiga conhecida é a de São Paulo, escrita em 49, ou seja, 13 anos depois da Morte e ressurreição do Senhor. O primeiro Evangelho 14 anos depois da Morte de Nosso Senhor; em seguida temos os escritores eclesiásticos. Discípulos de São Pedro aparecem os escritos de São Clemente de Roma 4quarto Papa, em carta aos coríntios, e Santo Inácio de Antioquia que escreve sete cartas a diversas comunidades. Discípulo de São João Evangelista, São Policarpo foi a ultima testemunha dos apóstolos.
Entre os anos 70 e 90 surge a Didaqué de autor desconhecido, testemunho muito rico da vida cristã. Vários outros escritos, porém considerados de menor importância. O mais importante documento da idade apostólica é o Símbolo dos Apóstolos de origem apostólica, doutrina simples, se alusão a heresias, nenhuma especulação teológica e linguagem e pensamento característico dos escritos apostólicos.
Na seqüência surgem os Apologetas (ou apologistas) escritores do segundo século que defendem a fé diante dos primeiros inimigos, já falamos algo sobre eles em outro texto, mas é bom lembrar, para fixar. Assim Roma (enquanto Império, ou seja, estendida ate a Terra Santa) começa a resistência ao pensamento cristão combatida, não só pela força, mas pelos intelectuais pagãos. Tácito chamou o cristianismo de detestável superstição. Celso negando o Messias procurava destruir os fundamentos do cristianismo. Marco Aurélio (imperador) procurava valorizar a crença pagã com conteúdo religioso (o neoplatonismo). Os apologistas defendem a fé, falam aos imperadores e filósofos, condenando a barbaria, os erros e os sofismas. Nesse embate do segundo século participa um grupo de cristão ilustres que é o orgulho do cristianismo. Quadrato, de quem se conhece apenas fraguimentos. Aristides, demonstrando que o culto pagão é falso e imoral. Taciano, o apologista virulento, combate sem meias palavras o paganismo onde não vê nada de útil. Antenágoras expondo a verdade a todos sem meias palavras. Justino em duas apologias nos deixa um testemunho claro da eucaristia.Minúcio Felix, escrevendo para sábios faz de seu Otávio, a pérola da apologética cristã. E a maior figura do segundo século, Santo Irineu, Bispo de Lião (Leão), escrevendo o seu “Tratado contra as heresias”.
O século terceiro o numero dos cristãos é maior, as perseguições já tem outro conteúdo, e a comunidade cristã estruturada em Igreja Visível, enfrenta as divisões internas, desvios, heresias, cismas, o que resulta num aprofundamento dogmático, e definições precisas; é o século dos grandes apologistas e controversistas:
A escola de Alexandria: (no Egito, cidade fundada por Alexandre o (Macedônio), durante a expansão do império Helenístico de língua grega). Ali surge Clemente de Alexandria, contrapondo-se ao gnosticismo, a apologia de Cristo contra o paganismo e judaísmo, a exposição da vida cristã, e o aprofundamento da doutrina de Cristo. Também em Alexandria surge Orígenes ( 185-255) corrigindo interpretações da Bíblia ( mas acabou condenado em alguns erros pelos papas. Deve-se sempre lembrar que não existia imprensa. Os textos manuscritos, em couro ( pergaminho) ou papiro, se houvesse existido aos milhares, haveríamos de ter hoje muito mais documento do que se tem em termos de originais, o que prova, que o conceito de Bíblia era diferente do que temos hoje.
Também no norte da África floresceram grandes cristandades, entre negros e semitas (ver historia das colônias semitas do Norte da África, e gregas, e Romanas. A historia do cristianismo registra ai quatro grandes escritores: Arnóbio que passa de adversário a defensor do cristianismo; Lactâncio chamado o Cícero Cristão e historiador do fim trágico sofrido pelos imperadores perseguidores da Igreja; São Cipriano Bispo de Cartago e Tertuliano, o mais notável dos apologistas conhecidos, que se tornou aderente a heresia Montanista (seguidores de Montano) que, já naquela época, atribuíam a si uma ligação direta com o Espírito Santo, negando o Magistério eclesial instituído com a entrega das chaves a Pedro pelo próprio Cristo.
Deixaremos para um próximo texto o quarto século, chamado século de ouro, e as principais cismas e heresias, para que se compreenda a importância do colégio dos Bispos de todas as terras habitadas por cristãos submetidos ao Papa (infalível em Fé e Moral) para a solução doutrinaria e pacífica desses conflitos que foram surgindo, desviando as almas do que Jesus Cristo houvera dito. Falaremos dos Judaizantes ( ebionistas e cerintianos);milenaristas;gnosticismo; marcionismo; montanismo;maniqueísmo; arianismo;docetistas; nestorianismo;monofisismo;monotelismo;pelagianismo; semipelagianismo; e os rebatizantes, finalmente a penitência. Não costumamos fazer promessas de textos, pois algumas vezes não conseguimos realizá-los, todavia, é o caminho a ser tomado no combate aos principais erros dos tempos iniciais da Igreja.
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domingo, 11 de janeiro de 2009
sábado, 10 de janeiro de 2009
Curiosidade, um capítulo da história que poucos conhecem.
Uma história pouco conhecida.
Mais ou menos no ano 100 depois de Cristo, os judeus, apavorados com o crescimento do cristianismo dentro de seu povo, se reuniram em um sínodo, o sínodo de rabinos de Jâmnia, ou Jabenes. Nesse sínodo os rabinos procuraram desmontar as bases escrituristicas dos cristão oferecendo-lhes resistência, que se referiam aos textos da tradição rabínica ( Thorá (Berith)), ou como entendemos hoje, o Velho Testamento. Assim os rabinos definiam como critério para se saber se um livro era inspirado por Deus:
Os critérios rabinicos não são os critérios cristãos. Jesus traz a nova e definitiva Aliança (Berith).
Todavia é bom comentar, porque a negação desses livros, será retomada pelo chamados protestantes.
São assim quatro os critérios rabínicos: A) fossem escritos em hebraico( nenhum livro cristão foi escrito em hebraico) portanto não em aramaico ou em grego. B) na terra de Israel, não no estrangeiro (somente Matheus foi escrito em Israel, todavia vou verificar se apenas Matheu escreveu na Terra Santa, pois eu, com certeza sei que João escreveu na Ilha de Patmos). C) Antes de Esdras no século V antes de Cristo. (todavia não se conhece hoje nenhum fragmento, por menor que seja dessa época, a documentação existente hoje, nos leva a supor que durante o sínodo dos Rabinos, também não existisse nenhum fragmento escritural original dessa época). D) em conformidade com a lei de Moisés.
Todavia no sínodo de Trulos II, em 692 depois de Cristo, no Oriente (Ásia Menor,) definiu a Igreja o Canon bíblico, incluindo os sete livros chamados deuterocanonicos (déuteron = depois) de Esdras que os judeus de Jâmnia não aceitaram, e que serão os livros rejeitado pelos protestantes por volta dos anos 1450 dC. Assim, os protestantes voltavam a fazer o jogo dos judeus.
Para que você entenda o que é Canônico: Kanná em grego é um caniço (hoje por assimilação chamamos cana... de açúcar, por exemplo) e era um caniço de medir, portanto era um padrão de medida como o metro. Cãnon, portanto era o conjunto de livros dentro da regra, da medida( metaforicamente) de vida ver Gl 16,16. Os antigos falavam em cânon da fé ou da verdade (medida ou régua da fé e da verdade) que era o critério para julgar a vida dos cristãos. Nesse sentido, cânon passou a designar catálogo, tabela registro, e nesse sentido passou a chamar-se para os cristãos o catalogo dos livros da Bíblia, que desde Trulos II, reuniu os livros, proto e deuterocanonicos como livros sagrados. Próton do grego primeiro (da primeira hora), ou seja, desde sempre. Déuteron, do grego = segundo, posterior, (em segunda estância).
Assim são três as línguas dos textos sagrados do Cristianismo: o Hebraico, o aramaico e o grego, e posteriormente, o latim.
1)O Hebraico, língua que se supõe tenham sido escritos os livros protocanônicos do Antigo Testamento (Thorá, Berith). Dizemos se supõe porque não se conhece originais dessa época do seculo V aC. O hebraico escrito, reservado ao oficio das sinagogas, era escrito ate o oitavo século depois de Cristo, somente com as consoantes, sem vogais, e o leitor deveria completar mentalmente com as vogais. Um exemplo e português: peguem as consoantes l e m, agora inclua as vogais: lama, leme, lume, alma... etc. Isso gerava no hebraico propositadamente ( para interesse dos rabinos) interpretações duplas, havendo regras para o chamada interpretação “exotérica” dos textos. Tal curiosidade pode ser comprovada no seguinte episódio. Em Roma há uma estátua de Miguelangelo, que representa Moises com chifres. Isso se deve, porque São Jerônimo ao traduzir o Q e R do hebraico, que poderia ser lido entre outras formas qaran (brilhante) e, por exemplo, qeren (chifre), pois São Jerônimo leu em Esdr 34, 29s ao invés de rosto luminoso, rosto com chifres. Assim a palavra AH do hebraico poderia significar irmãos ou primos, (Mc 6,3) e Bikor podia significar primogênito ou bem amado (Lc 2,7), costumes esse que se tornaram erros e fonte de discussão inútil do texto sagrado.
2)O Aramaico, língua aproximada do hebraico, na qual foram redigidos trechos de livros protocanônicos do Antigo Testamento, excluídos pelos judeus de Jâmnia por não terem sido escritos em Hebraico, mas curiosamente trechos de Esdras (outro dos critérios dos judeus) foram escrito em aramaico. Dos documentos que se conhece, ou que são apenas citados (pois também não se conhece o texto origina de Matheus que foi escrito em aramaico) temos a seguinte realidade: Esdr 4,8-6; 7,12-26; Dn 2,4-7,28; uma única frase em Jr 10,11 e duas palavras em Genesis 31,47. Se hoje, em 2009 não conhecemos os textos hebraicos antigos, é muito provável que os hebreus ao tempo de Cristo, também não conhecessem textos dos tempos da saída de Ur, ou do Egito com Moisés. O que se preservava em um mundo de ANALFABETOS ERAM AS TRADIÇÕES ORAIS. É preciso dizer, que o aramaico era a língua falada por Jesus Cristo, o hebraico falado estava extinto no uso popular entre judeus já nessa época, pois a partir do século quinto antes de Cristo ( à época de Esdras) essa língua tornou-se a língua internacional dos judeus.( há autores que dizem que o hebraico estava extinto por completo á época de Cristo , tanto no oficio das sinagogas, como no uso falado).
3)O Grego em que foram redigidos os livros do Novo Testamento, ou nova Aliança. Temos muito próximo dos originais Sb, 2Mc. Além disso conhecemos ( não eu, mas os autores da história Biblica)fragmentos deuterocanonicos cujos textos originais se perderam, todavia encontra-se em traduções gregas. O grego bíblico aparece impregnado de semitismos (vocábulos de origem hebraica e aramaica), pois foi utilizado por escritores hebreus.
Mais ou menos no ano 100 depois de Cristo, os judeus, apavorados com o crescimento do cristianismo dentro de seu povo, se reuniram em um sínodo, o sínodo de rabinos de Jâmnia, ou Jabenes. Nesse sínodo os rabinos procuraram desmontar as bases escrituristicas dos cristão oferecendo-lhes resistência, que se referiam aos textos da tradição rabínica ( Thorá (Berith)), ou como entendemos hoje, o Velho Testamento. Assim os rabinos definiam como critério para se saber se um livro era inspirado por Deus:
Os critérios rabinicos não são os critérios cristãos. Jesus traz a nova e definitiva Aliança (Berith).
Todavia é bom comentar, porque a negação desses livros, será retomada pelo chamados protestantes.
São assim quatro os critérios rabínicos: A) fossem escritos em hebraico( nenhum livro cristão foi escrito em hebraico) portanto não em aramaico ou em grego. B) na terra de Israel, não no estrangeiro (somente Matheus foi escrito em Israel, todavia vou verificar se apenas Matheu escreveu na Terra Santa, pois eu, com certeza sei que João escreveu na Ilha de Patmos). C) Antes de Esdras no século V antes de Cristo. (todavia não se conhece hoje nenhum fragmento, por menor que seja dessa época, a documentação existente hoje, nos leva a supor que durante o sínodo dos Rabinos, também não existisse nenhum fragmento escritural original dessa época). D) em conformidade com a lei de Moisés.
Todavia no sínodo de Trulos II, em 692 depois de Cristo, no Oriente (Ásia Menor,) definiu a Igreja o Canon bíblico, incluindo os sete livros chamados deuterocanonicos (déuteron = depois) de Esdras que os judeus de Jâmnia não aceitaram, e que serão os livros rejeitado pelos protestantes por volta dos anos 1450 dC. Assim, os protestantes voltavam a fazer o jogo dos judeus.
Para que você entenda o que é Canônico: Kanná em grego é um caniço (hoje por assimilação chamamos cana... de açúcar, por exemplo) e era um caniço de medir, portanto era um padrão de medida como o metro. Cãnon, portanto era o conjunto de livros dentro da regra, da medida( metaforicamente) de vida ver Gl 16,16. Os antigos falavam em cânon da fé ou da verdade (medida ou régua da fé e da verdade) que era o critério para julgar a vida dos cristãos. Nesse sentido, cânon passou a designar catálogo, tabela registro, e nesse sentido passou a chamar-se para os cristãos o catalogo dos livros da Bíblia, que desde Trulos II, reuniu os livros, proto e deuterocanonicos como livros sagrados. Próton do grego primeiro (da primeira hora), ou seja, desde sempre. Déuteron, do grego = segundo, posterior, (em segunda estância).
Assim são três as línguas dos textos sagrados do Cristianismo: o Hebraico, o aramaico e o grego, e posteriormente, o latim.
1)O Hebraico, língua que se supõe tenham sido escritos os livros protocanônicos do Antigo Testamento (Thorá, Berith). Dizemos se supõe porque não se conhece originais dessa época do seculo V aC. O hebraico escrito, reservado ao oficio das sinagogas, era escrito ate o oitavo século depois de Cristo, somente com as consoantes, sem vogais, e o leitor deveria completar mentalmente com as vogais. Um exemplo e português: peguem as consoantes l e m, agora inclua as vogais: lama, leme, lume, alma... etc. Isso gerava no hebraico propositadamente ( para interesse dos rabinos) interpretações duplas, havendo regras para o chamada interpretação “exotérica” dos textos. Tal curiosidade pode ser comprovada no seguinte episódio. Em Roma há uma estátua de Miguelangelo, que representa Moises com chifres. Isso se deve, porque São Jerônimo ao traduzir o Q e R do hebraico, que poderia ser lido entre outras formas qaran (brilhante) e, por exemplo, qeren (chifre), pois São Jerônimo leu em Esdr 34, 29s ao invés de rosto luminoso, rosto com chifres. Assim a palavra AH do hebraico poderia significar irmãos ou primos, (Mc 6,3) e Bikor podia significar primogênito ou bem amado (Lc 2,7), costumes esse que se tornaram erros e fonte de discussão inútil do texto sagrado.
2)O Aramaico, língua aproximada do hebraico, na qual foram redigidos trechos de livros protocanônicos do Antigo Testamento, excluídos pelos judeus de Jâmnia por não terem sido escritos em Hebraico, mas curiosamente trechos de Esdras (outro dos critérios dos judeus) foram escrito em aramaico. Dos documentos que se conhece, ou que são apenas citados (pois também não se conhece o texto origina de Matheus que foi escrito em aramaico) temos a seguinte realidade: Esdr 4,8-6; 7,12-26; Dn 2,4-7,28; uma única frase em Jr 10,11 e duas palavras em Genesis 31,47. Se hoje, em 2009 não conhecemos os textos hebraicos antigos, é muito provável que os hebreus ao tempo de Cristo, também não conhecessem textos dos tempos da saída de Ur, ou do Egito com Moisés. O que se preservava em um mundo de ANALFABETOS ERAM AS TRADIÇÕES ORAIS. É preciso dizer, que o aramaico era a língua falada por Jesus Cristo, o hebraico falado estava extinto no uso popular entre judeus já nessa época, pois a partir do século quinto antes de Cristo ( à época de Esdras) essa língua tornou-se a língua internacional dos judeus.( há autores que dizem que o hebraico estava extinto por completo á época de Cristo , tanto no oficio das sinagogas, como no uso falado).
3)O Grego em que foram redigidos os livros do Novo Testamento, ou nova Aliança. Temos muito próximo dos originais Sb, 2Mc. Além disso conhecemos ( não eu, mas os autores da história Biblica)fragmentos deuterocanonicos cujos textos originais se perderam, todavia encontra-se em traduções gregas. O grego bíblico aparece impregnado de semitismos (vocábulos de origem hebraica e aramaica), pois foi utilizado por escritores hebreus.
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