Aos poucos vamos entendendo o chamado dos judeus á conversão.
É preciso lembrar sempre, que Jesus Cristo, sendo judeu, apresentado ao Templo ao oitavo dia, falava para judeus e entre Judeus ( no seu sentido amplo, hebreus). Quando as escrituras cristãs falam que os discípulos deveriam carregar a sua cruz, abandonando, pais, irmãos e seguir a Jesus, esta falando para judeus, que deveriam abandonar o sectarismo racial, as tradições de seus pais, o apego aos seus irmãos de sangue, para poderem abraçar o universalismo cristão.
Você não concorda? Então leio isso, e confirme nas escrituras.
Hoje é moda atacar Paulo, vejam o por quê.
São Paulo em Filipenses 3, 3-8. ( Paulo era judeu, da casta dos fariseus, douto na Lei, perseguidor inicialmente dos judeus cristãos, discípulo do rabino Gamaliel).
Porque os verdadeiros circuncidados somos nós, nós que prestamos culto a Deus pelo espírito de Deus, nós que pomos nossa gloria em Jesus Cristo, em lugar de pormos nossa confiança na carne (carne= herança da carne, raça dos escolhidos) No entanto eu poderia confiar também na carne. Se qualquer outro julga poder fazê-lo, quanto mais eu que fui circuncisado ao oitavo dia, que sou da raça de Israel, da tribo de Benjamim, hebreu, filho de hebreus. Quanto a Lei fui fariseu; quanto ao zelo, persegui a Igreja; quanto à justiça da Lei, vivia irrepreensivelmente. (veja a clareza). Mas tudo isso que para mim eram vantagens (as tradições israelitas) considerei perda para Cristo. Na verdade, em tudo isso só vê dano, comparado com esse bem supremo (universalismo do amor): o conhecimento de Jesus Cristo, meu Senhor. Por ele tudo desprezei e tenho em conta de esterco a fim de ganhar Cristo.
É claríssimo. Entendem-se ainda mais quando compreendemos o que é o corpo místico de Cristo, e como fazemos parte dele, na vivência do santo amor.
Wallace Requião de Mello e Silva.