A Cultura Anti-Mídia do Cristianismo.
Ou a guerra eterna entre judeus racistas e judeus universalistas.
Nestes dias passados andei lendo com atenção trechos do livro de Douglas Kellner emérito professor de Filosofia na Universidade do Texas, autor, ou co-autor, de trabalhos cujos títulos traduzem livremente como: Política e Ideologia dos filmes de Hollywood, ou Golfo uma guerra produzida para TV (ou melhor, ainda: uma guerra para inglês ver). Douglas Kellner escreve principalmente sobre a ciência da Mídia.
Vou transcrever um trechinho de modo que você leitor possa perceber o espirito da coisa: “Hoagland também afirmava que a decisão de Ronald Reagan, de bombardear a Líbia, era o modelo certo que Bush deveria seguir. Esse exemplo era revelador, porque Muammar Kadhafi precedia Sadan Hussein como inimigo simbólico para o qual o ódio nacional (dos Americanos) podia ser projetado, servindo, portanto de lição para os países do Terceiro Mundo que se recusassem a submeterem-se à dominação das super potências neo-imperialistas”
Logo abaixo na mesma página há uma nota explicativa:” Nesse contexto, a intervenção militar americana e a guerra do golfo constituíram uma lição exemplar para os lideres do Terceiro Mundo que não se submetem as prioridades e à política dos países que representam os interesses do grande capital internacional”. ( no texto original refere-se apenas ao EUA, ao capital norte americano, eu, todavia, diferentemente, abro o leque).
O que Douglas Kellner quer dizer, no meu entender, é que a mídia no caso da Guerra serviu com suas mentiras aos interesses norte americano. Eu vou mais longe, digo que ela, a mídia, com suas mentiras, servem aos interesses de Israel.
Reservo-me o direito de discordar. Em primeiro lugar: porque o país, ou o povo, mais fortemente interessado na globalização da economia e na extração e controle das riquezas mundiais não é o EUA. Se Kellner está certo, quando a grande mídia foca um culpado, por exemplo, os EUA, não é ele o culpado. Ele é o foco, o bode expiatório, o ponto para o qual se quer desviar a atenção. A especialidade da Mídia é a mentira. O desvio da atenção para longe do núcleo da verdade. Portanto esse país, no meu entender, é apenas o braço forte do grande capital, hoje universalmente na mão de judeus. Segundo motivo: Douglas Kellner, a meu ver, comete um grave erro de avaliação, ou seja, conclui ao perceber nos trabalhos de Goldmann (também Judeu), a possibilidade de uma ciência da Mídia, hábil para ir esquematizando técnicas de ler criticamente os seus conteúdos (conteúdos da mídia), e por meio dessas técnicas irem distinguindo seus objetivos ocultos, e até mesmo suas diferentes classes de mentiras especializadas. Ora, todavia, nos parece, ter Douglas Kellner aceitado, como justamente propaga sobre si a grande Mídia, a sua Onipotência, a maior de suas mentiras, com a qual quer impor a sua indispensabilidade no mundo moderno, sobretudo no mundo dependente da Mídia Judia.
Isso é falso, e é o cerne, o coração da grande mentira da Mídia Universal, (também na mão de judeus) que é em resumo propagar a sua “super valorização”, tentando sempre abafar a verdade e desviar da Evidência, do óbvio, que somos seres vivos dependentes uns dos outros. Nós não precisamos de petróleo, nós precisamos dessa energia interna, essa energia amorosa que gera solidariedade, caridade, confiança uns nos outros, compromisso com a vida criada por Deus. O mundo melhor só nascerá da pratica do bem.
Vou tentar desenvolver o tema para que você me entenda melhor.
Por exemplo, se todos os clarins e trombetas, todos os jornais e revistas, todos os rádios e TVs, e toda a “Rede ” de comunicação anunciasse a morte ou inexistência de Deus, ele deixaria de existir? Não.
Do mesmo modo se nós exaltássemos a importância do nosso planetinha, como todos os recursos da mídia ele deixaria de ser uma poeirinha cósmica? Não.
Em ambos os casos a Mídia teria criado uma ilusão, nada mais. É o seu habito o seu “trabalho principal” Criar a ilusão.. Deus continuaria existindo e a pequenez relativa do nosso planeta ao universo é uma evidência, ou seja, a mídia universal tem uma inimiga mortal e eficaz, a verdade dos fatos. A Evidência.
Ou seja, a evidência é o antídoto da mídia.
Mas o que é a Mídia? No que ela consiste? Ela nada mais é que uma ampliação, direcionamento e veiculação, quase sempre unilateral, de um dom humano, o “Dom da Comunicação”.
Mas é um dom mercenário, comercial, que esta à venda. Na verdade, ela não se apresenta apenas como comunicação, pois se formos atentos e sinceros, diríamos que a mídia é uma ampliação da comunicação da paixão humana de domínio (como alias professa Goldemann). Essa comunicação ampliada, e dirigida, se tornou um produto comercializável, um produto de alta tecnologia, uma mentira ou ilusão altamente tecnológica, todavia, e de qualquer modo, e ângulo que se olhe a Midia nada mais é do que extensão e amplificação da comunicação do orgulho humano.
E o que os homens querem comunicar no seu orgulho? A verdade? Não. A dignidade fundamental dos indivíduos? Não. A Paz? Não. Os homens querem comunicar as suas paixões, perpetuando com elas as injustiças? Sim. Ë isso que querem comunicar os homens. Pois a paixão é a fonte da injustiça.
Vamos encontrar na Biblia um verdadeiro Evangelho da Mídia. “Seja teu sim, sim e teu não, não”... “Tudo o mais é fruto do mal”. Ora, se nisso, num sim sincero, e num não sincero consiste a justiça, e a santidade, dos homens ( ao que a Thorá chama de justos) a Mídia, por sua vez, quando não traduz o Sim e o Não verdadeiros, tem na sua origem o Mal, todo e qualquer relativismo somente justificativa, desculpa a mentira. A Mídia é em ultima analise fumaça. Ilusão. Ela não dá voz a todos ( o que é principio de justiça) mas rouba a voz de todos e a substitui por um discurso ilusório.
Vejamos mais: os homens comunicam-se entre si, chama-se a isso comunicação horizontal. Mas Deus se comunica com os homens, a isso se chama comunicação vertical, e é essa segunda, a comunicação vertical (aceita por todo indivíduo que tenha fé em Deus) é o que entendemos como revelação. Revelação é a comunicação gratúita de Deus aos homens. (sem ela, a revelação, por exemplo, não existiria, e a propria base do Judaismo depencaria). Deus não poderia ter feito uma promessa a Abraão, nem dado a tábua dos Mandamentos a Moisés. E Deus, acreditamos, é verdadeiro. Deus é a verdade. Ora, se Deus se comunica com Abraão e Moisés no judaísmo pelo espirito, no cristianismo se comunica com André, Pedro e Tiago diretamente, objetivamente como "Verbo feito Carne", em seu filho Único, Jesus Cristo. Isso é o Cristianismo.
A encarnação do Verbo é o cristianismo. Vemos que Deus se comunica ao mesmo tempo com todos, mas principalmente com os seus justos independente de Mídia. A Verdade, que é o próprio Deus, não precisa de Mídia. Portanto como dissemos acima, a Evidencia é o antídoto da Midia. Mas Deus quis precisar da Igreja.( assembléia) “Pedro tu és a pedra e sobre ti erguerei a minha igreja... apascenta as minhas ovelhas” Igreja de Pedro, fundada por Cristo é um veículo da Evidência; assim, dê o testemunho, da comunicação vertical, pode-se ler nas entrelinhas.
Embora, no cristianismo, se mande que todos comuniquem a mensagem revelada da Boa Nova, (a salvação livre do sectarismo judaico), não pede Mídia, mas sim, pede que confirmem pelo testemunho de vida a verdade ( a evidência do comportamento cristão), com um sim que seja sim, e um não que seja não. Isso é o que pede o Evangelho. (O Evangelho não pode ser relativista). Esse levar o testemunho (evidencia da conversão dos costumes) é a confirmação dos irmãos e a missão do cristão. Com essa evidência de coerência, nenhuma Midia poderia " ilusioná-la".
Por exemplo: Jesus Cristo é verdadeiro Deus e Verdadeiro Homem? SIM. Jesus Cristo é o “Messias Prometido” a Israel? SIM. O herdeiro da Casa de Davi? SIM. A Israel Celeste é a Igreja? SIM. O demônio tem poder diante de Deus? NÃO. Portanto, vou concluindo, a comunicação desejável dos homens entre si é a confirmação da verdade, por atos, pensamentos e palavras, comunicadas aos homens em vista da salvação de suas almas num plano universal. Através, é obvio de uma vida moral.
Todo desvio, toda ilusão, toda falsidade ou dubiedade é Mídia.
Universalmente, notem vocês, que têm alguma iniciação cristã, que os donos da Mídia, (os que não aceitaram a Verdade e desde que escolheram a Barrabás em praça publica, e não aceitaram, e não aceitam o óbvio, a verdade, a evidência, de que Jesus Cristo era o Messias esperado, o Verbo Encarnado, passaram a subverter, pela comunicação desvinculada da verdade, (como nos conta o Evangelho no episódio da compra de testemunhas MT. 28,11-15) o que resultou numa gama enorme de engodos históricos, de todas as espécies e estilos, emprestados, maliciosa e metodicamente, a todas as correntes filosóficas.
Tendo sempre, e desde então, como centro, seja pelas vias da economia, das religiões, da tecnologia ou ciência tão somente e apenas negar o seguinte: Cristo é o Deus Homem, ou seja, a Mídia Universal se empenha em negar a Cristo.
A Mídia, nesse sentido, é instrumento do anti-Cristo, do negador da divindade de Cristo... que brada, desde o Sião (SION), muito antes da construção do TEMPLO.
Pôncio Pilatos, o romano, já houvera dito: “Mas o que é a Verdade?”... E Jesus Cristo já houvera respondido: “Eu sou o caminho a verdade e a vida... ninguém irá ao pai se não por mim”. Cristo, vejam vocês, que têm a estrela de Davi e o Menoráh no sangue, todavia é Cristo e não Bill Gates, que também tem a estrela de Davi na genética, o verdadeiro portal da Israel prometida.
Cristo é a comunicação verdadeira. Cristo é o judeu anti-racismo, é o judeu do amor universal, e não o judeu do amor sectário. Cristo é a Internet espiritual ligando como numa rede tecnológica toda a comunidade Universal ao provedor Pai, o pai Javé (JAWÉ).
Ora, se a comunicação dos homens entre si, para os que defendem o aspecto positivo do muito falar (e muito mostrar, caso dos profissionais de mídia) ao invés de testemunhar (At 10.42) o que seria muito mais simples, e concreto, resultasse então, na busca de um mundo melhor (o que não estamos vendo acontecer), é, por outro lado, na confirmação da verdade, sem pieguice, pela mídia ( comunicação da evidência) da evidência ( entendida como ampliação da comunicação da Verdade), é que encontraremos o instrumento para que haja um despertar para a justiça e paz social, assim, como se vê, nada melhor que nos comunicarmos com Deus antes de nos comunicarmos com os homens, pois Deus, cujos planos deduzidos também da História, e cujas metas amorosas, vão muito além do tempo presente, e, cuja ação providencial cuida dessa poeirinha cósmica em que estamos vivendo (em Rede) a nossa pequenez mesquinha, pode, sem dúvida, fazer de qualquer um miserável ser humano, seu arauto como nos comprovam as Escrituras e os fatos históricos. Mas o mundo, (entendido como relativismo moral, fato incontestável pelo qual Mel Gibson fez do Diabo, em seu filme “Paixão” um ser amorfo, nem homem nem mulher, nem certo nem errado, nem veraz nem mentiroso, nem claro nem escuro) o mundo físico, bem entendido, o mundo das verossimilhanças, e todos os seus jogos de poder e consumo passarão, acabarão, como diz São Paulo. Deixarão de existir. Por isso os homens verazes, espirituais, desejam de Deus, a comunicação vertical gratúita, o exemplo, a consciência, a vivência da Moral Divina, eterna... Pois de graça é a Graça que comunica.
Os homens não serão melhores à custa da Mídia. Nem serão piores sem ela como nos querem fazer crer.
Os homens serão melhores se conseguirem se comunicar entre si, na sua pequena esfera de relações pessoais, com veracidade, sinceridade, coerência, justiça e paz. O Amor é a justiça. Isso fará os homens melhores. As ilusões, ainda que produzidas por altíssima tecnologia, (as chamadas verdades virtuais) não farão, com certeza absoluta, os homens melhores. Farão dos homens, pura e simplesmente, um montão de iludidos. Até que chegue a hora da verdade escatológica, o Fim Último dos Homens; de todos os homens.
A Educação verdadeira não vem da Mídia, vem do exemplo do amor vivido, e o amor vem de Deus, vem dessa comunicação vertical, da oração, da atenção filial do homem aos desígnios de Deus.
Wallace Requião de Mello e Silva.
Texto & Pesquisa.