segunda-feira, 21 de setembro de 2009

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domingo, 20 de setembro de 2009

Disponibilizo, porém duvidando


Estas fotos, retiradas das imagens do Google são apresentadas como sendo da Biblioteca do Vaticano. Como eu não conheço o Vaticano, e encontrei muitas contradições nas informações, divulgo essas fotos com reservas. Fala-se em um milhão de livros,370 mil manuscritos, e uma infinidade de documntos testemunhais. ( O Site oficial do Vaticano precisa de senha)
Wallacereq@gmail.com,

A imagem abaixo me perece um desenho ou quadro.


Nessa estranho a ausência de livros.






Esta foto me parece uma montagem.




Bonita mas retocada.





terça-feira, 15 de setembro de 2009

Para encerrar esse assunto Imagens no Cristianismo.

Umas últimas palavrinhas para encerrar os dois textos antecedentes.

B . Ostrogorskij em LÁrt Bysantin chez lês Slaves, Paris 1030, pagina 399, diz: “Ao passo que no Ocidente a imagem santa serve para provocar certo impulso religioso e um piedoso estado de alma, mediante a descrição pictórica, a interpretação e a vocação do personagem representado, o ícone ortodoxo é um meio de comunhão entre aquele que ora a Deus, a Virgem e aos Santos; é um meio de aproximação em demanda da Divindade transcendente”.

Essa afirmação, diz Pergunte e Responderemos numero 308 de 1988 fazem eco com outra afirmação do Concílio de Nicéia II.

Ou seja, “A Igreja Católica, embora represente com pintura o Cristo em forma humana, não separa a sua carne da Divindade que se lhe uniu... Fazendo a imagem do Senhor, professamos a sua carne deificada e no ícone reconhecemos uma imagem representativa de seu protótipo. Por isto a imagem recebe o nome do protótipo na medida em que esta em comunhão com ele; por isso ela também é venerável e santa”.

Essas concepções ainda são corroboradas por outra observação do Concílio de Nicéia II: vimos atrás que este propõe a comparação entre o culto prestado às imagens e aquele prestado ao Evangelho. Assim se explanaria a mente do texto conciliar: a única revelação de Deus exprime-se por dois canais distintos- a Palavra no Evangelho e a imagem na pintura. Um é inseparável do outro: As imagens explicam o Evangelho, e os Evangelhos explicam as imagens; Aquilo que a Palavra comunica mediante o ouvido, a imagem o mostra silenciosamente através do olhar; ambos são instrumentos da revelação divina, que nutrem a fé; por isto são dignos de veneração e culto... Culto que propicia a comunhão do homem com Deus. Pode-se mesmo dizer que, segundo os teólogos do Niceno II, a imagem não deve ser considerada primeiramente como um artefato que ilustra o evangelho, mas sim como uma linguagem que corresponde ao Evangelho e AA pregação viva do mesmo; a imagem esta ao nível do anúncio, tem significado litúrgico; é um sacramental assim como os textos da liturgia e a pregação não é mera repetição d a Sagrada Escritura, mas fazem que essa se torne viva e atual, assim a imagem, representando a história sagrada, transmite vivamente a realidade que esta contém”.

Observa L. Ouspensky: “ A unidade da imagem e da palavra litúrgica tem importância capital, pois estes dois modos de expressão exercem um controle recíproco: vivem a mesma vida e têm no culto uma eficácia construtiva comum. A renúncia a um desses dois modos de expressão leva a decadência do outro” ( La theologie de lìcone dans l`Eglise Ortodoxe, Paris, 1982, pagina 122).



OBS: No ante- penúltimo texto minha desatenção criou um erro de interpretação bastante grave. Eu não vou corrigi-lo, ele ficará, como um testemunho de que nós os leigos , por diversos motivos cometemos erros de interpretação, ou lógica, que induz aos outros cristão a erro grosseiros. Mas isso prova apenas, que em questões serias devemos recorrer ao Magistério Infalível da Igreja em Fé e Moral. Assim, minhas opiniões tem sempre um valor relativo, superadas sempre pelas definições precisas da Igreja, pelo Colégio Apostólico e o Papa em Vigor, inspiradas pelo Espírito Paráclito, conforme a promessa de Nosso Senhor, definindo para todo o Urbe et Orbi. ( para a cidade e o mundo).

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Continuação do texto anterior.

23 de Outubro de 787, texto II, continuação do texto abaixo.

O Valor cristológico das Imagens.

A declaração do Concilio de Nicéia II mostra que o uso das imagens esta intimamente ligada à teologia cristológica. Com efeito, assim diz; “Uma das tradições é a confecção de imagens, que se concilia com a pregação dos Evangelhos, pois afirma a real, e não apenas aparente Encarnação do Verbo de Deus”.

Já os iconoclastas queriam deduzir do mistério da Encarnação o não uso das imagens. Assim o Concilio definiu que a imagem não é uma representação da natureza divina, nem da natureza humana, mas representa a pessoa Divina Encarnada: exprime os traços do Filho de Deus feito homem e tornado visível aos sentidos e, por conseguinte, representável pela arte. Os ícones são imagens de pessoas, cada pessoa possui sua natureza própria. Na Santíssima Trindade existe distinção de pessoas, entre Pai, Filho e Espírito Santo, mas existe identidade da natureza divina. Na Santíssima Trindade o Filho difere do Pai pela sua pessoa; nas imagens, Ele difere do ícone pela natureza, ao passo que há identidade de Pessoa. Donde se segue que negar a legitimidade das imagens de Cristo é negar o próprio Mistério da Encarnação e afirmar a legitimidade das imagens de Cristo é professar a fé no mistério de Cristo, verdadeiro Deus e verdadeiro homem (uma só pessoa em duas naturezas); é afirmar a fé na encarnação do Filho de Deus (o que não fazem os que negam sua imagem).

Por isso a definição do Concilio de Nicéia II em favor das imagens é um compêndio da verdade católica. Assim defendia Teodoro de Studion defensor das imagens e da liturgia da Igreja, que padeceu duras perseguições e cruéis flagelações.

Assim também é oportuno citar textos de São João Damasceno que explicam bem o pensamento da ortodoxia.

“Estaríamos realmente no erro se fizéssemos uma imagem do Deus invisível. Pois é impossível pintar o que é incorpóreo e invisível, o que não tem traço nem linhas sensíveis... Mas depois que Deus, em sua bondade inefável, se encarnou e foi visto em carne na terra... depois que ele viveu com os homens, tendo assumido a natureza, a densidade, a figura, a cor da carne nós não nos enganamos em fazer sua imagem (II 5, 88)”

Represento Deus, o invisível... Não na medida em que é invisível, mas na medida em que se tornou visível em nosso favor; participando da carne e do sangue (I 6, 35)

“Como fazer a imagem do invisível? Enquanto Deus é invisível não faço imagens dele, Mas desde que vês o incorpóreo feito homem, fazei a imagem da forma humana, quando o invisível se torna visível na carne, pinta à semelhança do Invisível”

“Quando se trata de imagens, é preciso considerar a intenção daqueles que as confeccionam. Se a intenção é justa e reta e se as confeccionam para a gloria de Deus e de seus Santos, por desejo de virtudes, de fuga dos vícios, e para a salvação das almas, é preciso recebê-las como imagens... livros dos analfabetos: é preciso venerá-las, beijá-las, saudá-las com os olhos, os lábios, o coração, trata-se da representação de Deus encarnado, ou de sua Mãe, ou de seus Santos, companheiros dos sofrimentos e da gloria de Cristo.”

Assim São João Damasceno se exprime sobre o culto das imagens.

O Valor Sacramental da Imagem.

O Texto de Nicéia II afirma: Quanto mais os fiéis contemplarem essas representações, mais serão levados a recordar-se dos modelos originais e a se voltar para eles... E acrescenta: A honra prestada às imagens passa aos seus protótipos. Isto significa que a representação de Jesus Cristo nas imagens é um instrumento de comunicação e de comunhão entre os fiéis que contemplam devocionalmente, e Aquele que é contemplado. Os cristãos orientais diriam que as imagens são o sinal de autêntica presença, ou que, mediante os ícones, o Senhor atua sobre os fieis infundindo-lhes nesses a sua graça. Com outras palavras: as imagens têm o valor de um sacramental. Sacramental em teologia é todo objeto no qual a Igreja associa sua oração, pedindo a todos quanto o utilizam sejam santificados na medida da fé e do amor com que os usarem. Assim os crucifixos, as medalhas, os terços...

Tal concepção é especialmente cara aos cristãos.

A modalidade de culto das imagens.

O culto é o reconhecimento e a proclamação da dignidade existente em alguém. Dirige-se primeiramente a Deus, depois, a todas as pessoas e realidades às quais Ele comunica algo de seus valores. O documento conciliar distingue dois tipos de culto: Aqueles que contemplam as imagens são levados a... Testemunhar-lhes uma veneração respeitosa, sem que isso seja adoração, pois essa só convém segundo a nossa fé a Deus. Donde se vê que o culto prestado ás imagens não é de adoração, mas de respeito, veneração e obséquio.

Conclusão:

A sentença conciliar de Nicéia II em 23 de Outubro de 787, teologicamente põe fim as querelas, todavia o Concilio foi contestado por muitos. Os monges e fiéis que veneravam as imagens continuaram a ser perseguidos. Sob o reinado da imperatriz Teodora houve um aquietamento dos ânimos iconoclastas, até que no século XVI, os protestantes levantaram mais uma vez a questão do uso das imagens, ao que o Concilio de Trento em 1533 condenou, aos protestantes e reafirmou o culto das imagens, tanto como valor para a piedade como para a pedagogia dos fiéis.

23 de Outubro de 787, Fim do Concilio de Nicéia II.

23 de Outubro de 787.

Nesse ano estaremos festejando 1222 anos do Concilio de Nicéia II (quatro de 9 a 23 de 19 de 787) que traçou para o mundo cristão as normas de culto e a licitude de devoção as sagradas imagens durante a árdua controvérsia Iconoclasta. Como já dissemos Eikon do grego quer dizer imagem, e kláo, também do grego quer dizet quebrar. Assim a forma moderna da palavra iconoclasmo foi o movimento de quebra ou apenas de combate ao uso das imagens sacras. Visto que tal data - 23 de outubro- é importante, exporemos nas páginas seguintes desse longo texto o seguinte: A) O Histórico das controvérsias; B) as definições do Concilio de Nicéia; C) O significado do culto das imagens.

Traços da história dos iconoclastas entre cristãos:

A Igreja dos três primeiros séculos era sóbria em relação às imagens por dois motivos principais: O antigo testamento proibia a confecção de imagens (Ex 20, 4 e seguintes e DT 4, 15. Os povos pagãos adoravam Ídolos (imagens ou objetos divinizados), todavia essa sobriedade não quer dizer que não houvesse uso de imagens nos ambientes cristãos, assim, por exemplo, os cemitérios de outrora, dos primeiros anos do cristianismo apresentavam afrescos, geralmente inspirados pelos textos bíblicos de Noé (a unidade e universalidade da humanidade salva do dilúvio); os três jovens cantando na fornalha ardente; Daniel na cova dos Leões; os pães e os peixes restantes da multiplicação efetuada por Jesus; o peixe que simbolizava o Cristo (Messias). A Enciclopédia Conhecer trás uma referencia a um afresco de Nossa Senhora existente nas catacumbas de Roma.

No século IV o paganismo foi declinando fortemente, de modo que um dos fatores de reserva ao uso de imagens dissipou-se: essas foram sendo confeccionadas em numero crescente, tanto para excitar a piedade como para instruir o povo iletrado. Principalmente a Igreja oriental, mais próxima de Jerusalém, entre os monges, que estimavam as imagens (ícones) não para adorá-las, mas cultuar as pessoas assim descritas e citadas nos textos bíblicos representadas em ícones como Jesus; a Virgem Maria, os Santos, e outros textos bíblicos.

No século VII, porém o islamismo (cuja era começa em 622) renovou o preceito do Antigo Testamento, escrituras judaico (não do Novo, que vem ser definido como nova aliança ou aliança definitiva) que proibiam o culto às imagens. Este fato, o avanço do Islam., e os abusos cometidos pelos cristãos suscitaram no seio da Igreja a onda de iconoclasmo. Os imperadores bizantinos (como já vimos em outros textos) que julgavam ter a obrigação de intervir nos assuntos internos do cristianismo tomaram partido em favor dos iconoclastas, de modo que o culto das imagens foi proibido por leis do Império. Os monges e muitos fiéis do mundo Romano reagiram a essa leis, o que resultou em violentas perseguições a partir de 726, quando o imperador Leão III o Isaurico decretou o afastamento das imagens sacras. A Intenção do monarca não era apenas teológica mas sobretudo política, queria ser imperador e sacerdote, programando submeter ao seu poder a Igreja, incluindo os monges que eram os mais tenazes defensores da liberdade eclesiástica. Assim, a liberdade de culto as imagens tornou-se luta contra o cesaropapismo ou como querem outros contra despotismo imperial e da submissão da Igreja ao Estado Imperial naquilo que dizia respeito à doutrina Cristã.

São João Damasceno. (748) reagiu assim: Decidir sobre assuntos da Igreja toca aos Sínodos e não aos imperadores. Não foi a estes que Deus entregou as Chaves, o poder de ligar e desligar, mas aos apóstolos e seus sucessores (nos séculos)... não aceito que os decretos do imperador rejam a Igreja; esta tem suas leis nas tradições dos Padres, escritas e não escritas”. ( De haeresibus PG 94 II 16, 1304).

Essa perseguição aos cultores das imagens durou ate 843, passando por fazes mais agudas e outras mais brandas, cabendo a Imperadora Teodora que conseguiu por termo a qustão iconoclasta dando apoio total as decisões do Concilio de Nicéia II (787)

Os argumentos dos iconoclastas:

Os adversários das imagens não apelavam apenas para o Antigo Testamento (escrituras Judias), mas elaboravam um arrazoado que abria mão de premissas centrais da teologia do Cristianismo, pois se prendia ao mistério da Encarnação do Verbo. Para entendê-lo será preciso recordar as etapas pela qual passou o estudo das definições da Criptologia.

Premissas Criptológicas:

Nos séculos I-III os bispos procuravam definir da Sagrada Escritura o relacionamento de Jesus Cristo segunda pessoa com o Deus Único, que se revela no Antigo Testamento. O Concilio de Nicéia I em 325 definiu que Jesus Cristo é “Deus de Deus, luz de luz, gerado não feito, consubstancial ao Pai, Ele por quem tudo foi feito. No fim do século IV o Concilio de Constantinopla em 381, definia igualmente a divindade do Espírito Santo:” Senhor e fonte da Vida, que com o Pai e o Filho é Adorado e Glorificado”.

Estava assim definido o dogma da Santíssima Trindade: Há um só Deus, cuja natureza é tão rica que se afirma em três Pessoas_ Pai Filho e Espírito Santo- que não retalham a natureza a Única natureza divina. Sendo que por natureza entende-se aquilo que faz algüém ou alguma coisa ser aquilo que esse alguém ou coisa é; assim a racionalidade para o homem. A natureza humana, por exemplo, é uma só, mas as pessoas são bilhões. Donde se vê que há uma diferença entre natureza e pessoa.

Mas sendo Jesus verdadeiro Deus como poderia ser ao mesmo tempo verdadeiro Homem?

As definições só vieram depois de que correntes cristãs começaram a propor soluções que fugiam da tradição dos Santos Padres e Apóstolos. O Nestorianismo do Patriarca Nestório, de Constantinopla afirmava que em Jesus havia duas pessoas e duas naturezas, a divina e a humana, ou seja, dois eus, unidos entre si por mero afeto. Essa doutrina muito popular que corrompe a noção de encarnação do Verbo foi rejeitada pelo Concilio de Éfeso em 431. Este então proclamou “Maria Mãe de Deus” (Theotokus), para afirmar definitivamente que Maria não gerou apenas um homem, mas gerou uma pessoa e essa pessoa Era Deus Filho, que nela assim uniu a natureza humana. Por conseguinte Maria é mãe de Deus na justa medida que Deus se quis fazer homem.

Outra tese rejeitada foi a de Eutiques de Alexandria, chamada Monofisismo, que interpretando erroneamente a quilo que a definição de Éfeso propuzera. Sua proposição teológica foi condenada pelo concilio de Calcedônia em 451, pois também deturpava a verdadeira noção da Encarnação do Verbo. Em conseqüência o Concilio de Calcedônia definia que em Jesus havia uma só pessoa e duas naturezas, a Divina, Eterna, e a humana, assumida no seio da Virgem Maria.

Os monofisistas insistiram que em Cristo havia uma só vontade (a Divina) o que redundava em afirmar uma só natureza (a Divina). Essa nova afirmação ficou conhecida como monotelista, que foi, todavia rejeitada pelo Concilio de Constantinopla III em 681. Há, pois, em Jesus a vontade Divina, eterna, e a vontade humana, inerente a humanidade assumida. Pessoa aqui é o que faz a natureza subsistir em si como tal. Pessoa é, pois a natureza humana mais a substancia ou é a natureza subsistente em determinado sujeito. Estas noções se aplicam a Deus, contanto que se enfatize que subsistência em três Pessoas Divinas não retalha a natureza divina, como a subsistência em muitas pessoas retalha a natureza humana.

Estava assim definida e expressa a fé Universal (católica) nos Mistérios da Santíssima Trindade e na Encarnação do Verbo, isso separava definitivamente a Universalidade Cristã dos princípios sectários do judaísmo, pois dava ao Senhor Jesus autoridade sobre a nova e definitiva Aliança, ou como querem outros ao Novo Testamento. Era sobre essa aparente secundaria controvérsia, se que se discutia o cerne da doutrina Cristã.

Ora é justamente sobre esse fundo teológico que, se discutia a aparentemente sem importância, definição sobre se poderíamos, fazer uma imagem da pessoa de Jesus Cristo, como Deus Verdadeiro e Homem Verdadeiro.

Que diziam então os iconoclastas?

O iconoclasmo foi sistematicamente elaborado numa assembléia paralela de 338 bispos, que se auto designava erroneamente Concilio Ecumênico (já vimos à questão em outro Texto). Pois fora convocado pelo imperador cesaropapista Constantino V Copronimo (741-775) para a localidade de Hieria. Essa Assembléia acéfala baseava-se em argumentos como vimos cristológicos.

Como vimos os Concilio de Efeso e Calcedônia definiram que Jesus Cristo é verdadeiro Deus e Verdadeiro Homem, tendo duas naturezas e uma só Pessoa a Divina. Ora, diziam os iconoclastas de ontem e de hoje, quem tenta representar pictoricamente Jesus, procura compor uma imagem de Deus e do Homem; assim comete um duplo sacrilégio, o primeiro é tentar representar a pessoa divina, ou divindade que não pode ser representada; o segundo é o de misturar a natureza divina e a humana ou a divindade e a humanidade, erro que Eutiques, cometeu e que por isso foi condenado em Calcedônia. Em Genesis Deus Diz: “Façamos o homem nossa Imagem e Semelhança”, ora o homem é imagem e semelhança de Deus, e foi moldado do Barro pelo próprio Deus, e esse "façamos", esse plural, se refere claramente as três Pessoas Divinas, Pai Filho e Espírito Santo.

Desciam a mais algumas acusações: Ora, diziam, se as imagens representam apenas a natureza humana de Jesus, que foi visível e palpável aos homens, esse era o modo de pensar de Nestório condenado em Efeso; quem julga que pode representar só a humanidade de Jesus, atribui a ela uma existência própria. Assim consideravam ilícitas as imagens de Jesus Cristo e por conseqüência as de Maria e dos Santos que recairiam em idolatria.

Foi para refutar tal argumentação que o Concilio de Nicéia II se reuniu sobre a Imperatriz Irene, regente de seu filho Constantino IV. Nicéia foi um verdadeiro Concilio Ecumênico (terra habitada pelos cristãos), representativo de toda a Igreja Universal e aprovado pelo Papa Adriano I.

O Texto Conciliar:

Depois de referendar os Concílios Anteriores de Nicéia em 325 e Constantinopla em 381, professa a fé dos Apóstolos, e passa a dizer:

Em poucas palavras, eis a nossa profissão de fé: conservamos sem mudança, todas as tradições eclesiásticas, escritas e não escritas, que nos foram transmitidas. Uma dessas é a confecção de imagens, que se concilia com a pregação do Evangelho, pois afirma a real, e não apenas aparente Encarnação do Verbo de Deus; além do que é útil a nós, pois não há correspondência entre o sinal e aquilo que é assinalado. Por isto, caminhando pela via rágia, e seguindo em tudo o inspirado ensinamento dos Santos Padres e a Tradição da Igreja Católica, reconhecemos que o Espírito Santo nela habita. Definimos com toda a precisão e diligência que, como as representações da Cruz, assim também as veneráveis e santas imagens em pintura, em mosaico e em qualquer outra matéria adequada, devem ser expostas nas santas Igrejas de Deus (sobre os santos utensílios, sobre os paramentos, sobre as paredes e os quadros, nas casas e nas estradas). O mesmo se faça com as imagens de Deus Nosso Senhor e Salvador, como as da Santa Mãe de Deus, com as dos Santos Anjos e as de todos os santos e justos. Quanto mais os fieis contemplarem essas representações, mais serão levados a recordar-se dos modelos originais, e se voltar para eles e lhes testemunhar uma veneração respeitosa, sem que isso seja adoração, pois essa só convém segundo nossa fé, a Deus. Trata-se antes, de um culto semelhante ao que se presta à Cruz, aos Evangelhos e aos outros objetos sagrados, honrando-os com a oferta de incenso e de lumes, como era usual entre os antigos; na verdade a honra prestada as imagens passa aos seus protótipos; quem venera a imagem venera a pessoa assim reproduzida.

Assim reforçamos os ensinamentos dos nossos Santos Padres, ou seja, a Tradição da Igreja Católica, que pregou o Evangelho de uma extremidade à outra da terra., assim somos seguidores de Paulo, do divino Colégio dos Apóstolos e da santidade dos antepassados, ligados como estamos à tradição que recebemos ( 2Ts 2,15) Por conseguinte quem ousar rejeitar algo do que foi entregue a Igreja, sejam os Evangelhos, sejam imagens da Cruz, sejam imagens pintadas, sejam as santas relíquias dos mártires, ou quem ousar subverter algumas da legitimas tradições da Igreja Católica, ou quem desviar para uso profano os vasos sagrados ou os santos Mosteiros, ordenamos que, se forem bispos e ou clérigos sejam depostos; se forem monges ou leigos sejam excomungados ( Denzinger- Shonmetzer, Enchindion numero 600-603).

O sentido do culto das imagens.

OBS: Continua em Texto II (23 De Outubro de 787).

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Bibliotecas Católicas de Pequeno Porte.

Acusar a Igreja de atraso, de inibir as pesquisas, de não estudar os fatos sociais é fácil. Difícil é esconder as evidências culturais da Igreja, e o seu papel no mundo contemporâneo.



quarta-feira, 9 de setembro de 2009

A Igreja e a Ciência nos séculos.

A Igreja e a Ciência.

Eu, como muitos de minha geração, fui, como eles foram, bombardeado com as severas criticas feitas à Igreja como sendo um obstáculo histórico à ciência. Alguns, entre meus colegas capitularam e se fizeram inimigos levianos desta instituição bi-milenar. Outros na mesma linha de inconformismo e de calunias se fizeram maçons, protestantes, espíritas, ateus, materialistas históricos etc. e tal. Tal atitude de deserção tem gerado em mim curiosidade e alguma pesquisa.

Estudei Filosofia e Psicologia

E pude verificar, mesmo numa Universidade Católica como a PUC, ou numa escola de Teologia como o Studium onde também fui aluno, as acusações de que a Igreja cria “tabu” naquilo que diga respeito direto à sexualidade e aos costumes. A Igreja tornava-se assim, para mim e para meus colegas, a inimiga de uma juventude libertária e licenciosa.

Concluo hoje, que tudo era absolutamente falso. A moral cristã preservada na sua integridade pela Igreja é imbatível e nada foi proposto fora dela que a supere ou aperfeiçoe. Hoje, bem amadurecido, tenho estudado o assunto e verifico apenas um emaranhado de calunias levianas.

Quero demonstrar aqui, se o leitor permitir, que se não fossem alguns membros da hierarquia da Igreja, embora não seja esta a sua missão especifica muito poucos saberiam da sexualidade cientifica. Sem a Igreja e o Sacramento do Casamento, fundamento da família, teríamos nos distanciado ainda mais da moralidade sadia e da prudência nas relações em sociedade. Viveríamos um caos.

Sem considerar aqui, todo o movimento histórico do cristianismo na valorização da mulher, tirando, por assim dizer, a mulher de uma escravidão e de um estado de obnubilação social que a caracterizava na sociedade de dois mil anos atrás, principalmente na sociedade clássica, venho em linhas gerais, comentar o papel biológico e sexual e alguns dos feitos científicos de membros da Igreja (padres) em relação a estes fatos, sem me prolongar, nas conseqüências de sua influência, que o leitor inteligente saberá deduzir.

Todos já ouviram falar de Gabriel Fallope, o descobridor da Trompa de Fallope. Esse homem que trouxe avanços fantásticos para a Química e a Anatomia, principalmente para a compreensão do aparelho genital feminino e também para os fundamentos da bioquímica era um Cônego que viveu entre 1523 e 1562 e um dos primeiros cientistas que viram o óvulo feminino apesar desta descoberta, a descoberta do óvulo, ser atribuída a Renier de Graaf em 1671. Fallope também foi o professor de Fabrício D’Acquapendente o descobridor das válvulas das veias e de outros segredos da circulação sanguínea (1537-1619).

Até 1700 ninguém suspeitava do papel do esperma na reprodução. Foi com as pesquisas do Abade italiano Lazare Spallazani, que viveu entre 1729 e 1799, que a humanidade fica conhecendo o papel do esperma na reprodução. Por ele o mundo cientifico fica conhecendo a fisiologia do estômago, detalhes da fisiologia do sangue e de quebra alguns avanços na Física e Matemática.

E a Genética. Esta ciência que ainda engatinha, quem a conhecia ate surgir a Lei de Mendel? Pois foi Johan Mendel, um monge agostiniano austríaco, o descobridor e sistematiza dor (pela análise matemática) das leis genéticas em 1865. Vocês já pensaram no que isto significa, significou e significará em termos de ciência? O cientista paranaense, geneticista de renome internacional, Newton Freire-Maia, recentemente divulgou sua conversão ao catolicismo, possivelmente como resultado de suas pesquisas genéticas. Donde concluo que a sincera busca da verdade aproxima da doutrina católica, e não o inverso.

Lavoisier é considerado o pai da Química moderna. Não era padre, mas, em seus trabalhos há inúmeras referências ao Abade Caille, astrônomo e matemático, seu contemporâneo e que foi seu professor. Protegido pela Igreja que era a sua Mecenas, Lavoiser foi guilhotinado pela Revolução Francesa. A Revolução Francesa, na época a maior inimiga ideológica da Igreja e sua maior caluniadora, mataram Lavoiser porque era católico e fidalgo. Conta-se que “Thermidor” teria dito: “A Revolução não precisa de sábios”. E a Igreja “a retrograda”, tão acusada do atraso da humanidade, os protegia.

Só como curiosidade, não os apresentando como membros da hierarquia clerical católica, mas porque tiveram vida de pratica religiosa incomum, isto é, chamavam a atenção pela prática religiosa que professavam, vou lembrar aqui de Theodor Schuann e Pasteur, ambos católicos. Portanto ambos viveram e nortearam suas vidas e suas ciências pela “Rígida Doutrina”. O primeiro que viveu na Alemanha era católico num país protestante e foi o descobridor da contração dos músculos e também descobriu a musculatura estriada e a Bainha de Mielina que envolve os axônios e que ficou conhecida como Bainha de Schuann ...um grande avanço para a neuro anatomia. Theodor Schuann e Scheleiden foram os primeiros a proporem a teoria celular. Você percebe todo o alcance desta proposição?

Pasteur, cujo grande número de descobertas não cabe citar, notabilizou-se mundialmente pela descoberta da vacina contra a Raiva, a Hidrofobia, e era como Schuann católico dos mais praticantes, isto é vivia a moral católica, que no meu sincero entender jamais cerceou a liberdade (pois é a defensora da Liberdade) dos cientistas ou da ciência.

Mas se o leitor esta sabendo entender e avaliar o papel destas descobertas no que diz respeito às ciências da vida e da sexualidade científica, também no campo das ciências sociais, no campo das relações humanas, dos costumes e da moralidade, e, afora os grandes moralistas católicos, vamos encontrar padres como iniciadores dos primeiros passos da Eteno grafia e da Etnologia, ciências chaves para a formulação da Sociologia. Como ciência a eteno grafia consiste no método científico da descrição dos costumes e a etnologia, consiste na ciência comparada dos costumes. Nestes campos científicos, encontramos como iniciadores da Etnografia os monges franciscanos Carpine e Ruysbroek e como iniciadores da Etnologia o jesuíta Francês J.F. Lafitau (1724) e o Frei Graebner e o Padre Schimidt ambos alemães. E o que seria da Sociologia sem esta base? E o que seria me responda, da Moral sem a Teologia? Não viraria a Moral, uma Ética efêmera e relativista?

No alargamento, se assim podemos dizer, dos limites da ciência do Cosmos, da Matemática e da Astronomia, nunca poderemos esquecer o cônego Nicolau Copérnico, que “demonstrando” ser o sol o centro do sistema solar amplia o conhecimento astronômico, e o Padre Lamaitre com a teoria da expansão do Universo.

Os anos passaram e hoje, quando João Paulo II, em inúmeros documentos insiste acertadamente na irresponsabilidade das uniões carnais para com a vida gerada, e insiste na ilicitude da anti -concepção, e denuncia entre os métodos dela, o uso da camisinha, não podemos deixar de lembrar, nesta oportunidade, que numa seqüência de descobertas químicas estará, na origem, o Padre norte-americano Niewland, professor de química da Notre Dame e descobridor da borracha sintética que, quero crer, jamais pensou em produzir camisinhas ou aplicar a borracha sintética na anti concepção. Dos avanços que esta descoberta propiciou, desde o fabrico de pneus com borracha sintética e a produção de instrumentos médicos, passando pela descoberta do nylon e seus derivados por Wallace, estas múltiplas invenções transformaram as relações sociais, médicas e sexuais no planeta, muitas vezes confundindo tudo num espírito de arrogância e contestação, sorte, todavia, serem balizadas na solida moral cristã que, ao sobreviver aos ataques constantes, continua sendo o norte de todos os valores desejáveis.

Wallace Requião de Mello e Silva

Psicólogo

Obras consultadas:

O homem descobre seu corpo, de André Senet.

Historia da Cultura, de Kaj Birket-Smith

Caçadores de Micróbios, de Paul Kruif

Nos domínios da ciência, de Waldemar Kaempffert

La Era de La Química, de Williams Haynes.

Aos poucos.

Aos poucos vamos entendendo o chamado dos judeus á conversão.

É preciso lembrar sempre, que Jesus Cristo, sendo judeu, apresentado ao Templo ao oitavo dia, falava para judeus e entre Judeus ( no seu sentido amplo, hebreus). Quando as escrituras cristãs falam que os discípulos deveriam carregar a sua cruz, abandonando, pais, irmãos e seguir a Jesus, esta falando para judeus, que deveriam abandonar o sectarismo racial, as tradições de seus pais, o apego aos seus irmãos de sangue, para poderem abraçar o universalismo cristão.

Você não concorda? Então leio isso, e confirme nas escrituras.

Hoje é moda atacar Paulo, vejam o por quê.

São Paulo em Filipenses 3, 3-8. ( Paulo era judeu, da casta dos fariseus, douto na Lei, perseguidor inicialmente dos judeus cristãos, discípulo do rabino Gamaliel).

Porque os verdadeiros circuncidados somos nós, nós que prestamos culto a Deus pelo espírito de Deus, nós que pomos nossa gloria em Jesus Cristo, em lugar de pormos nossa confiança na carne (carne= herança da carne, raça dos escolhidos) No entanto eu poderia confiar também na carne. Se qualquer outro julga poder fazê-lo, quanto mais eu que fui circuncisado ao oitavo dia, que sou da raça de Israel, da tribo de Benjamim, hebreu, filho de hebreus. Quanto a Lei fui fariseu; quanto ao zelo, persegui a Igreja; quanto à justiça da Lei, vivia irrepreensivelmente. (veja a clareza). Mas tudo isso que para mim eram vantagens (as tradições israelitas) considerei perda para Cristo. Na verdade, em tudo isso só vê dano, comparado com esse bem supremo (universalismo do amor): o conhecimento de Jesus Cristo, meu Senhor. Por ele tudo desprezei e tenho em conta de esterco a fim de ganhar Cristo.

É claríssimo. Entendem-se ainda mais quando compreendemos o que é o corpo místico de Cristo, e como fazemos parte dele, na vivência do santo amor.

Wallace Requião de Mello e Silva.

Uma guerra sem fim.

A Cultura Anti-Mídia do Cristianismo.

Ou a guerra eterna entre judeus racistas e judeus universalistas.

Nestes dias passados andei lendo com atenção trechos do livro de Douglas Kellner emérito professor de Filosofia na Universidade do Texas, autor, ou co-autor, de trabalhos cujos títulos traduzem livremente como: Política e Ideologia dos filmes de Hollywood, ou Golfo uma guerra produzida para TV (ou melhor, ainda: uma guerra para inglês ver). Douglas Kellner escreve principalmente sobre a ciência da Mídia.

Vou transcrever um trechinho de modo que você leitor possa perceber o espirito da coisa: “Hoagland também afirmava que a decisão de Ronald Reagan, de bombardear a Líbia, era o modelo certo que Bush deveria seguir. Esse exemplo era revelador, porque Muammar Kadhafi precedia Sadan Hussein como inimigo simbólico para o qual o ódio nacional (dos Americanos) podia ser projetado, servindo, portanto de lição para os países do Terceiro Mundo que se recusassem a submeterem-se à dominação das super potências neo-imperialistas”

Logo abaixo na mesma página há uma nota explicativa:” Nesse contexto, a intervenção militar americana e a guerra do golfo constituíram uma lição exemplar para os lideres do Terceiro Mundo que não se submetem as prioridades e à política dos países que representam os interesses do grande capital internacional”. ( no texto original refere-se apenas ao EUA, ao capital norte americano, eu, todavia, diferentemente, abro o leque).

O que Douglas Kellner quer dizer, no meu entender, é que a mídia no caso da Guerra serviu com suas mentiras aos interesses norte americano. Eu vou mais longe, digo que ela, a mídia, com suas mentiras, servem aos interesses de Israel.

Reservo-me o direito de discordar. Em primeiro lugar: porque o país, ou o povo, mais fortemente interessado na globalização da economia e na extração e controle das riquezas mundiais não é o EUA. Se Kellner está certo, quando a grande mídia foca um culpado, por exemplo, os EUA, não é ele o culpado. Ele é o foco, o bode expiatório, o ponto para o qual se quer desviar a atenção. A especialidade da Mídia é a mentira. O desvio da atenção para longe do núcleo da verdade. Portanto esse país, no meu entender, é apenas o braço forte do grande capital, hoje universalmente na mão de judeus. Segundo motivo: Douglas Kellner, a meu ver, comete um grave erro de avaliação, ou seja, conclui ao perceber nos trabalhos de Goldmann (também Judeu), a possibilidade de uma ciência da Mídia, hábil para ir esquematizando técnicas de ler criticamente os seus conteúdos (conteúdos da mídia), e por meio dessas técnicas irem distinguindo seus objetivos ocultos, e até mesmo suas diferentes classes de mentiras especializadas. Ora, todavia, nos parece, ter Douglas Kellner aceitado, como justamente propaga sobre si a grande Mídia, a sua Onipotência, a maior de suas mentiras, com a qual quer impor a sua indispensabilidade no mundo moderno, sobretudo no mundo dependente da Mídia Judia.

Isso é falso, e é o cerne, o coração da grande mentira da Mídia Universal, (também na mão de judeus) que é em resumo propagar a sua “super valorização”, tentando sempre abafar a verdade e desviar da Evidência, do óbvio, que somos seres vivos dependentes uns dos outros. Nós não precisamos de petróleo, nós precisamos dessa energia interna, essa energia amorosa que gera solidariedade, caridade, confiança uns nos outros, compromisso com a vida criada por Deus. O mundo melhor só nascerá da pratica do bem.

Não de termaos mais ou menos petróleo.

Vou tentar desenvolver o tema para que você me entenda melhor.

Por exemplo, se todos os clarins e trombetas, todos os jornais e revistas, todos os rádios e TVs, e toda a “Rede ” de comunicação anunciasse a morte ou inexistência de Deus, ele deixaria de existir? Não.

Do mesmo modo se nós exaltássemos a importância do nosso planetinha, como todos os recursos da mídia ele deixaria de ser uma poeirinha cósmica? Não.

Em ambos os casos a Mídia teria criado uma ilusão, nada mais. É o seu habito o seu “trabalho principal” Criar a ilusão.. Deus continuaria existindo e a pequenez relativa do nosso planeta ao universo é uma evidência, ou seja, a mídia universal tem uma inimiga mortal e eficaz, a verdade dos fatos. A Evidência.

Ou seja, a evidência é o antídoto da mídia.

Mas o que é a Mídia? No que ela consiste? Ela nada mais é que uma ampliação, direcionamento e veiculação, quase sempre unilateral, de um dom humano, o “Dom da Comunicação”.

Mas é um dom mercenário, comercial, que esta à venda. Na verdade, ela não se apresenta apenas como comunicação, pois se formos atentos e sinceros, diríamos que a mídia é uma ampliação da comunicação da paixão humana de domínio (como alias professa Goldemann). Essa comunicação ampliada, e dirigida, se tornou um produto comercializável, um produto de alta tecnologia, uma mentira ou ilusão altamente tecnológica, todavia, e de qualquer modo, e ângulo que se olhe a Midia nada mais é do que extensão e amplificação da comunicação do orgulho humano.

E o que os homens querem comunicar no seu orgulho? A verdade? Não. A dignidade fundamental dos indivíduos? Não. A Paz? Não. Os homens querem comunicar as suas paixões, perpetuando com elas as injustiças? Sim. Ë isso que querem comunicar os homens. Pois a paixão é a fonte da injustiça.

Vamos encontrar na Biblia um verdadeiro Evangelho da Mídia. “Seja teu sim, sim e teu não, não”... “Tudo o mais é fruto do mal”. Ora, se nisso, num sim sincero, e num não sincero consiste a justiça, e a santidade, dos homens ( ao que a Thorá chama de justos) a Mídia, por sua vez, quando não traduz o Sim e o Não verdadeiros, tem na sua origem o Mal, todo e qualquer relativismo somente justificativa, desculpa a mentira. A Mídia é em ultima analise fumaça. Ilusão. Ela não dá voz a todos ( o que é principio de justiça) mas rouba a voz de todos e a substitui por um discurso ilusório.

Vejamos mais: os homens comunicam-se entre si, chama-se a isso comunicação horizontal. Mas Deus se comunica com os homens, a isso se chama comunicação vertical, e é essa segunda, a comunicação vertical (aceita por todo indivíduo que tenha fé em Deus) é o que entendemos como revelação. Revelação é a comunicação gratúita de Deus aos homens. (sem ela, a revelação, por exemplo, não existiria, e a propria base do Judaismo depencaria). Deus não poderia ter feito uma promessa a Abraão, nem dado a tábua dos Mandamentos a Moisés. E Deus, acreditamos, é verdadeiro. Deus é a verdade. Ora, se Deus se comunica com Abraão e Moisés no judaísmo pelo espirito, no cristianismo se comunica com André, Pedro e Tiago diretamente, objetivamente como "Verbo feito Carne", em seu filho Único, Jesus Cristo. Isso é o Cristianismo.

A encarnação do Verbo é o cristianismo. Vemos que Deus se comunica ao mesmo tempo com todos, mas principalmente com os seus justos independente de Mídia. A Verdade, que é o próprio Deus, não precisa de Mídia. Portanto como dissemos acima, a Evidencia é o antídoto da Midia. Mas Deus quis precisar da Igreja.( assembléia) “Pedro tu és a pedra e sobre ti erguerei a minha igreja... apascenta as minhas ovelhas” Igreja de Pedro, fundada por Cristo é um veículo da Evidência; assim, dê o testemunho, da comunicação vertical, pode-se ler nas entrelinhas.

Embora, no cristianismo, se mande que todos comuniquem a mensagem revelada da Boa Nova, (a salvação livre do sectarismo judaico), não pede Mídia, mas sim, pede que confirmem pelo testemunho de vida a verdade ( a evidência do comportamento cristão), com um sim que seja sim, e um não que seja não. Isso é o que pede o Evangelho. (O Evangelho não pode ser relativista). Esse levar o testemunho (evidencia da conversão dos costumes) é a confirmação dos irmãos e a missão do cristão. Com essa evidência de coerência, nenhuma Midia poderia " ilusioná-la".

Por exemplo: Jesus Cristo é verdadeiro Deus e Verdadeiro Homem? SIM. Jesus Cristo é o “Messias Prometido” a Israel? SIM. O herdeiro da Casa de Davi? SIM. A Israel Celeste é a Igreja? SIM. O demônio tem poder diante de Deus? NÃO. Portanto, vou concluindo, a comunicação desejável dos homens entre si é a confirmação da verdade, por atos, pensamentos e palavras, comunicadas aos homens em vista da salvação de suas almas num plano universal. Através, é obvio de uma vida moral.

Todo desvio, toda ilusão, toda falsidade ou dubiedade é Mídia.

Universalmente, notem vocês, que têm alguma iniciação cristã, que os donos da Mídia, (os que não aceitaram a Verdade e desde que escolheram a Barrabás em praça publica, e não aceitaram, e não aceitam o óbvio, a verdade, a evidência, de que Jesus Cristo era o Messias esperado, o Verbo Encarnado, passaram a subverter, pela comunicação desvinculada da verdade, (como nos conta o Evangelho no episódio da compra de testemunhas MT. 28,11-15) o que resultou numa gama enorme de engodos históricos, de todas as espécies e estilos, emprestados, maliciosa e metodicamente, a todas as correntes filosóficas.

Tendo sempre, e desde então, como centro, seja pelas vias da economia, das religiões, da tecnologia ou ciência tão somente e apenas negar o seguinte: Cristo é o Deus Homem, ou seja, a Mídia Universal se empenha em negar a Cristo.

A Mídia, nesse sentido, é instrumento do anti-Cristo, do negador da divindade de Cristo... que brada, desde o Sião (SION), muito antes da construção do TEMPLO.

Pôncio Pilatos, o romano, já houvera dito: “Mas o que é a Verdade?”... E Jesus Cristo já houvera respondido: “Eu sou o caminho a verdade e a vida... ninguém irá ao pai se não por mim”. Cristo, vejam vocês, que têm a estrela de Davi e o Menoráh no sangue, todavia é Cristo e não Bill Gates, que também tem a estrela de Davi na genética, o verdadeiro portal da Israel prometida.

Cristo é a comunicação verdadeira. Cristo é o judeu anti-racismo, é o judeu do amor universal, e não o judeu do amor sectário. Cristo é a Internet espiritual ligando como numa rede tecnológica toda a comunidade Universal ao provedor Pai, o pai Javé (JAWÉ).

Ora, se a comunicação dos homens entre si, para os que defendem o aspecto positivo do muito falar (e muito mostrar, caso dos profissionais de mídia) ao invés de testemunhar (At 10.42) o que seria muito mais simples, e concreto, resultasse então, na busca de um mundo melhor (o que não estamos vendo acontecer), é, por outro lado, na confirmação da verdade, sem pieguice, pela mídia ( comunicação da evidência) da evidência ( entendida como ampliação da comunicação da Verdade), é que encontraremos o instrumento para que haja um despertar para a justiça e paz social, assim, como se vê, nada melhor que nos comunicarmos com Deus antes de nos comunicarmos com os homens, pois Deus, cujos planos deduzidos também da História, e cujas metas amorosas, vão muito além do tempo presente, e, cuja ação providencial cuida dessa poeirinha cósmica em que estamos vivendo (em Rede) a nossa pequenez mesquinha, pode, sem dúvida, fazer de qualquer um miserável ser humano, seu arauto como nos comprovam as Escrituras e os fatos históricos. Mas o mundo, (entendido como relativismo moral, fato incontestável pelo qual Mel Gibson fez do Diabo, em seu filme “Paixão” um ser amorfo, nem homem nem mulher, nem certo nem errado, nem veraz nem mentiroso, nem claro nem escuro) o mundo físico, bem entendido, o mundo das verossimilhanças, e todos os seus jogos de poder e consumo passarão, acabarão, como diz São Paulo. Deixarão de existir. Por isso os homens verazes, espirituais, desejam de Deus, a comunicação vertical gratúita, o exemplo, a consciência, a vivência da Moral Divina, eterna... Pois de graça é a Graça que comunica.

Os homens não serão melhores à custa da Mídia. Nem serão piores sem ela como nos querem fazer crer.

Os homens serão melhores se conseguirem se comunicar entre si, na sua pequena esfera de relações pessoais, com veracidade, sinceridade, coerência, justiça e paz. O Amor é a justiça. Isso fará os homens melhores. As ilusões, ainda que produzidas por altíssima tecnologia, (as chamadas verdades virtuais) não farão, com certeza absoluta, os homens melhores. Farão dos homens, pura e simplesmente, um montão de iludidos. Até que chegue a hora da verdade escatológica, o Fim Último dos Homens; de todos os homens.

A Educação verdadeira não vem da Mídia, vem do exemplo do amor vivido, e o amor vem de Deus, vem dessa comunicação vertical, da oração, da atenção filial do homem aos desígnios de Deus.

Wallace Requião de Mello e Silva.

Texto & Pesquisa.