Ultimas palavras sobre o Islam.
Quando em 1093 os reis Católicos retomam Lisboa ,Cintra e Santarém, e foi doada a D, Henriques o condado de Portugal (portanto o povo Português e o reino de Portugal surgem do combate aos mouros), houve um retrocesso com a retomada de Portugal pelos islamitas, porém na batalha de Ourique D. Afonso Henrique, em 1139 os expulsa arrabatand0-lhe boa parte das terras de Portugal. Na retomada de Lisboa foi ajudado pela esquadra da Segunda Cruzada que já ia a caminho combatendo os islamitas. Finalmente D. Afonso III conquistou o Algarves em 1247 liberando definitivamente Portugal das mãos islâmicas.
Todavia o ideal de uma teocracia islâmica persiste ate os nossos dias; preconizam um império terrestre regido pelo poder religioso, bem diferente do império moral do cristianismo.
As leis islâmicas têm em mira os pecados públicos, mais suscetíveis de definição legal. Seria maçante definir aqui os princípios da Teologia Moral Cristã, de modo a que o leitor saiba diferenciar foro intimo de foro externo. O Islamismo, antes do contacto com o cristianismo reconhecia quase que exclusivamente o foro externo ou o comportamento visível da pessoa. O foro interno (intenções) não era levado em conta na avaliação da conduta humana. Esse traço é que em contacto com o cristianismo vai produzir um surto de cultivo da vida mística em ambientes islâmicos. Estudiosos islâmicos, todavia chamam a atenção para que o Profeta Maomé já introduzisse uma mística interior, pois falava em purificação da alma; prevalência da devoção interior sobre os sacrifícios rituais (bem diferente das proposições cristãs, onde a liturgia, de litos, pedra, é a guardiã da fé). Assim para eles o Al Korão era capaz de inspirar não só uma religião formal, mas também uma piedade muito intensa e profunda. Todavia os cristãos insistem que foi o que se deu nos círculos árabes que entraram em contacto com os sistemas religiosos dos povos vizinhos, em particular com o cristianismo; criou-se assim uma autentica mística de inspiração cristã grega embora legitimamente mulçumana, da qual dois grandes expoentes são: Al Hallaj (922) e Al Ghezali (1111).
Especialmente a corrente sufita, em replica, dedicou-se ao cultivo da vida interior. A palavra árabe que corresponde a mística é Tasawwuf, e deriva do termo suf (lã). Significava originariamente “vestir-se de lã” que era originalmente o traje que os antigos ascetas e monges cristãos usavam. Designava, portanto a vida retirada do mundo que o asceta levava. Quem se veste assim no islamismo é chamado “sufi” e deste vocábulo deriva sufismo, o designativo da mística islâmica.
A partir do século XII, já em largo contacto com o cristianismo, foram-se formando comunidades cenobítica assemelhando-se as congregações religiosas do Catolicismo. Cada comunidade contava com um numero pequeno de sufitas que no convento viviam de esmolas, chamados Darwih (do persa= mendigo) e de um numero maior de leigos, que permaneciam no mundo, mas reuniam=se oportunamente para cumprir certas práticas religiosas. Algumas dessas comunidades subsistem ate hoje.
Nos séculos XIII e XIV fizeram-se sentir, agora reprimidos na Europa, as influencias orientais, principalmente do hinduísmo; caracterizando praticas como posições corporais e repetição amiudada e prolongada do nome de Deus como um mantra. O Panteísmo assim se introduziu em vários círculos da mística islâmica, acarretando a transformação original da mesma.
As leis islâmicas têm em mira os pecados públicos, mais suscetíveis de definição legal. Seria maçante definir aqui os princípios da Teologia Moral Cristã, de modo a que o leitor saiba diferenciar foro intimo de foro externo. O Islamismo, antes do contacto com o cristianismo reconhecia quase que exclusivamente o foro externo ou o comportamento visível da pessoa. O foro interno (intenções) não era levado em conta na avaliação da conduta humana. Esse traço é que em contacto com o cristianismo vai produzir um surto de cultivo da vida mística em ambientes islâmicos. Estudiosos islâmicos, todavia chamam a atenção para que o Profeta Maomé já introduzisse uma mística interior, pois falava em purificação da alma; prevalência da devoção interior sobre os sacrifícios rituais (bem diferente das proposições cristãs, onde a liturgia, de litos, pedra, é a guardiã da fé). Assim para eles o Al Korão era capaz de inspirar não só uma religião formal, mas também uma piedade muito intensa e profunda. Todavia os cristãos insistem que foi o que se deu nos círculos árabes que entraram em contacto com os sistemas religiosos dos povos vizinhos, em particular com o cristianismo; criou-se assim uma autentica mística de inspiração cristã grega embora legitimamente mulçumana, da qual dois grandes expoentes são: Al Hallaj (922) e Al Ghezali (1111).
Especialmente a corrente sufita, em replica, dedicou-se ao cultivo da vida interior. A palavra árabe que corresponde a mística é Tasawwuf, e deriva do termo suf (lã). Significava originariamente “vestir-se de lã” que era originalmente o traje que os antigos ascetas e monges cristãos usavam. Designava, portanto a vida retirada do mundo que o asceta levava. Quem se veste assim no islamismo é chamado “sufi” e deste vocábulo deriva sufismo, o designativo da mística islâmica.
A partir do século XII, já em largo contacto com o cristianismo, foram-se formando comunidades cenobítica assemelhando-se as congregações religiosas do Catolicismo. Cada comunidade contava com um numero pequeno de sufitas que no convento viviam de esmolas, chamados Darwih (do persa= mendigo) e de um numero maior de leigos, que permaneciam no mundo, mas reuniam=se oportunamente para cumprir certas práticas religiosas. Algumas dessas comunidades subsistem ate hoje.
Nos séculos XIII e XIV fizeram-se sentir, agora reprimidos na Europa, as influencias orientais, principalmente do hinduísmo; caracterizando praticas como posições corporais e repetição amiudada e prolongada do nome de Deus como um mantra. O Panteísmo assim se introduziu em vários círculos da mística islâmica, acarretando a transformação original da mesma.