O islamismo e a Igreja.
Estamos ainda na idade antiga da História da Igreja que termina em 692. Se hoje, como os cabelos brancos eu ainda titubeio na fé em que fui criado, e ainda me espanto com tantas coisas desconhecidas para mim, não seria diferente, e digo mais, será possivelmente muito mais difícil descrever a fé alheia.
Todavia não posso me fazer um democrata em termos de fé, pois estou convencido da Divindade de Jesus Cristo, filho único de Deus, portanto, quer eu queira quer não, parto dessa verdade, e dessa verdade, vejo as outras religiões como menores.
Todavia devo admitir que não conheça suficiente as fés (sim fés, pois são muitas) alheias, ao ponto de sentir-me seguro numa descrição perfeita, por isso vou ater- me aos autores que a estudaram, sempre em relação ao cristianismo. Não me interessa as outras fés, naquilo que não diga respeito às semelhanças e contradições com a Verdade Cristã.
Posto isso, quero ressaltar algo mais. Embora o cristianismo tenha origem no seio do povo judeu, os judeus jamais deixaram de combatê-lo, caluniá-lo ou difamá-lo. E o fizeram em alguns momentos no seio da própria Igreja. Eu intuo uma tese, que no futuro certamente será revelada, e que deveria ser estudada pelo islamismo, que é a mão judaica por detrás do fenômeno do Islam. Minoritários os judeus, astutos como são, precisavam dos primos semitas árabes da descendência de Ismael, para a libertação de Jerusalém. Como sempre a providência, conforme o texto Bíblico impediu que os planos judeus se realizassem, e o Islamismo lhes fugiu do controle, a ponto de Omar construir a celebre mesquita sobre o intocável templo destruído de Salomon. Mas eu não tenho dados seguros para desenvolver a tese, embora muitos autores afirmem que a esposa mais velha de Maomé (Khadija), e sua prima, fossem judias, e a quem atribuem à redação do Al-Korão, o livro por excelência do Islam.
Negromonte em sua história da Igreja afirma que Maomé era analfabeto, isso não me espanta, pois Jesus também, por nada ter deixado escrito, foi caluniado como analfabeto, embora saibamos pelos Evangelhos que ele lia nas sinagogas e escrevia no chão, como podemos ler no caso da lapidação da mulher adultera. Quanto a Maomé, desconheço sua historia a ponto de acusá-lo ou defende-lo.
Sabe-se, todavia que ele jamais leu o Evangelho, e tendo nascido em 571, a Igreja como vimos já havia andado um bocado, sofrido com os bárbaros, coma as Heresias, e com a divisão do Império, e o Cesaropapismo, que via geral fazia do Cristianismo no Oriente uma teocracia tão forte ou igual ao Islamismo que é uma religião de Estado. Muitos autores (só li três) procuram abrandar as perseguições islâmicas ou muçulmanas (como também é correto dizer) aos cristãos, mas o ataque ao Império Bizantino era como já pudemos ver ataque ao cristianismo, embora não fosse um ataque direto a Igreja de Roma. O exemplo claro da tomada da Sé Oriental, a catedral de Santa Sofia em Constantinopla para ter se tornado, desde então, uma mesquita ate os nossos dias, é uma comprovação flagrante de que a intenção era ocupar e acabar como o Cristianismo, seus templos, e escrituras. Do mesmo modo o incêndio criminoso da Biblioteca de Alexandria, nos mostra claramente e sem possibilidade de argumentação favorável, a intenção clara e insofismável de destruir a memória da cultura cristã. Lá estavam guardados preciosos manuscritos dos tempos iniciais da Igreja, sobremodo os documentos da escola de Alexandria. Esses fatos, e a revelação do Arcanjo Gabriel, é que me fazem intuir a mão judia por detrás dos fatos religiosos, a fim de obter numerosos braços armados, para a libertação de Jerusalém. Mas isso é apenas uma hipótese.
Para começar, dizem os estudiosos que Maomé em companhia de seu tio, viajava nas caravanas comerciais, tornado-se comerciante e digamos militar (guerreiro). Teria tido contacto como cristão monofisistas (heréticos como já estudamos) e judeus. Ao principio, educado no Sabaísmo, religião árabe bem antiga, ligada a astrologia, a adoração de pedras e ao culto aos astros, evoluiu para idéias próprias professando o monoteísmo, ao modo judeu, jamais concebeu a possibilidade da encarnação do Verbo. Suas idéias monoteístas levaram os Koreischitas, que ganhavam muito "dinheiro" com os ídolos do Sabaísmo, a persegui-lo duramente, forçando-o a fugir para a cidade de Yatreb, que desde então passou a chamar-se Medina-el-Nabi (cidade do profeta). Os historiadores do Islam. chamam essa fuga de “Hegira”, (Hidjra) e desse evento, como nós contamos a partir do nascimento de Cristo, passam a contar os anos da era muçulmana (622). Com seus seguidores começam a atacar as caravanas de mercadores cujas rotas tão bem conheciam e enriquecem e se armam, depois atacam Meca (629), para acabar como os infiéis que lá viviam, e assim, dizem os estudiosos, começa em embrião a doutrina da Guerra Santa (contra irmãos de sangue), e obrigação do muçulmano. Lá tomou a Caába donde removeu os ídolos, mas permaneceu a grande pedra do Sabaísmo. Em apenas dois anos domina toda a Arábia. Por meio de guerras dilata o seu poder, num flagrante contraste a doutrina de Cristo. Todavia morre em 632. Como vemos o campo de ação de Maomé foi restrita a Arábia. Sua obra ao morrer já despertara o nacionalismo religioso Árabe, submissos, desde sua origem por serem filhos de Agar (escrava) e Abraão. Os sucessores de Maomé, chamados califas já podiam se lançar á conquista de numerosas nações estrangeiras. Aparentemente começam pela Siria ao Norte e ao Sul pela Pérsia. (vou confirmar se assim foi). Devemos lembra que vivíamos num mundo de analfabetos, assim o Corão (Al Korão) ou recitação, era lido, como no mais acontecia também com judeus e cristãos, onde as escrituras eram lidas pelos acólitos e ouvidas pelas assembléias. Assim havia também a Sunna, ou seja, a tradição oral, recitada pelos iletrados, enfim por todos. Apalavra Islam. quer dizer abandono à vontade de Deus, nisso se assemelha ao Cristianismo, porém faltando-lhes a Graça, essa vontade é dos califas. Continuaremos o assunto em outros textos nesse Blog.