Voltando aos povos bárbaros: em quem acreditar?
Alguém tentou ridicularizar meu ultimo texto sobre os bárbaros. Me desculpe, mas eu não aceito, nem a critica nem a grosseria. Essa questão dos povos bárbaros é das mais complexas, por exemplo, para a enciclopédia Koogan, para os gregos, os romanos eram bárbaros, veremos tembém que para os romanos, os persas, hebreus, turcos, hunos ( que eram povos de pele amarela e que para alguns autores vinham da Mongolia, e para outros vinham de mais ao norte para além dos montes Urais) Veremos também que egípcios e cartagineses eram bárbaros ate serem colonizados pelos romanos. Além disso, nós transferimos conceitos da Idade Moderna e aplicamos na antiguidade ou na Baixa Idade Media, e portanto deformamos a interpretação dos fatos. Ao Tempo da expansão Romana não havia o conceito Europa, Ásia, America, África, como temos hoje. Vejam vocês que eu tenho um dicionário de 1890 ( final do Império). Nós não encontraremos ali muitas das palavras de uso cotidiano da língua portuguesa, como telefone, Internet, gasolina, nave espacial, televisão, rádio, homossexual, submarino, radar, gerador atômico, virtual, etc. e tal. Compreendem, isso de 1890 para cá. Quando um historiador romano escrevia, ou descrevia territórios, não lhes dava a amplidão que nós damos hoje, nem imaginavam mapas como nós imaginamos depois dos desenhos dos cartógrafos do final da idade Media e inicio da Moderna, muito menos, descreviam as coisas com as preocupações que temos hoje. Ora, seja sensato e pense em Atila, o comandante Huno, com setecentos mil soldados, a população da cidade de Curitiba, sem contar sua Região Metropolitana, andando à pé, ou montada, desde a Mongólia, ao norte da China ate a Itália. Como comiam, como dormiam, como se preservavam do inverno, como bebiam? Ora saia você à pé de Curitiba ate Manaus, numa época em que não houvesse estradas, torneiras, placas indicativas, lanchonetes, telefones, luzes, bussola, mapas para se orientar, e depois venha ridicularizar meu texto.
Indo Europeus, o termo, é sinônimo de Indo-germânico, que é como os filólogos procuram estabelecer a base lingüística comum entre os povos europeus e asiáticos (hindus), difere do grupo Indo Ariano, que é o grupo de línguas faladas hoje na Índia. Então, além de o conceito geo-político de Europa Oriental, e Ásia, não existir na época dos Romanos, não há erro, em atribuir origem aos eslavos como asiáticos, pois a “Europa” correspondente as suas origens, não passava de uma quase península da Ásia, e restringia-se, a uma pequena porção Mediterrânea dominada pelos gregos e, um pouco mais interiorizada no domínio dos macedônios. Hoje, autores já deixaram Átila na Hungria, mas nem sempre foi assim, para outros Átila saiu mesmo da Mongólia pressionado por povos ainda mais ferozes e mais orientais, fossem eles do norte da China, ou do sul Oriental da Rússia. Como você vê, as crianças são reprovadas na escola, por errarem sobre assuntos que nem mesmo os seus professores dominam. No norte da África existiam sim povos bárbaros, tanto para os Gregos como para os romanos, se usarmos os critérios de que bárbaros eram os povos para além das fronteiras conquistadas. Todavia, a África conhecida, não era o continente, era a África Mediterrânea, ainda que saibamos hoje, que o faraó Necao II deu a volta no continente Africano, pelo mar, mil anos antes dos Portugueses e espanhóis. Quando dizemos que os Germanos (aqueles vários povos de língua indo européia ou indo germânica, estavam separados do Império pelos rios Danúbio e Reno, não estamos dizendo que eles se avizinhavam dos rios, nem determinamos as suas latitudes e longitudes de influência geográfica, estamos pura e simplesmente, afirmando que desconhecemos. Sabe-se hoje que os godos, são um povos, entre outros, incluindo os tártaros formadores da Hungria e Bulgária, como formadores da Europa Oriental, imediatamente, imaginamos os seus territórios atuais, mas isso não quer dizer que esses foram os territórios originais, nem que os Tártaros, por exemplo ali se originaram. Os eslavos eram povos bárbaros que hoje se acredita , pelo tronco lingüístico formadores dos Poloneses, Ucranianos e Russos, então, nós só os vemos na Europa Oriental, ou os vemos ate a Sibéria nos confins da Rússia asiática? O que difere, o russo europeu do asiático? O que difere o armênio europeu de seus visinhos asiáticos? Nada, apenas uma convenção “geo-política”. Se é difícil determinar essas sutilezas nos dias de hoje, com os recursos que temos, imagine como era descrever os povos, sua origem e extensão de seus territórios dois milênios, três, quatro milênios atrás. Tudo era feito pelo relato oral, e pela fé, ao narrador. Hoje procuramos fundamentar em relíquias arqueológicas, pistas históricas, datações físico químicas, mas o mosaico não passa disso, um apanhado de fragmentos, uma historia incompleta, um constructo cheio de invasões e conceitos da época de quem escreve. Depois do Marxismo, os historiadores mudaram o perfil da Historia Universal. Eu por exemplo posso comparar um clássico como Laurent ( história da Humanidade) editado em 1865 em Paris com um historiador pós marxismo, ou um deformador, pós Internet. Não eu não sou um historiador, muito menos um sábio, menos ainda um historiador da religião. Eu as vezes me pergunto, porque tenho tanto trabalho para organizar dentro de minhas limitações esse textos que são bem difíceis para mim, e a resposta vem com sabor religioso. Porque o meu peito queima se eu não falar do que eu acredito. É bíblica essa frase: “ai de mim se eu não tentar evangelizar”, e o faço dentro do que sei, não com perfeição é obvio, mas dentro do cuidado que a graça e a oração constante me permitem. Faço isso, como quem abre uma picada, um caminho, para que você possa não me seguir, mas usar a terra por mim pisada, para encontrar verdades ainda mais profundas, e ver aquilo que eu não vi na caminhada, de modo que você possa também fazer, e melhor, o que eu procuro fazer, ou seja, mostrar o quanto, nós, por preguiça vamos perdendo do nosso passado. Abra a Bíblia, coteje os dados, compare.
Alguém tentou ridicularizar meu ultimo texto sobre os bárbaros. Me desculpe, mas eu não aceito, nem a critica nem a grosseria. Essa questão dos povos bárbaros é das mais complexas, por exemplo, para a enciclopédia Koogan, para os gregos, os romanos eram bárbaros, veremos tembém que para os romanos, os persas, hebreus, turcos, hunos ( que eram povos de pele amarela e que para alguns autores vinham da Mongolia, e para outros vinham de mais ao norte para além dos montes Urais) Veremos também que egípcios e cartagineses eram bárbaros ate serem colonizados pelos romanos. Além disso, nós transferimos conceitos da Idade Moderna e aplicamos na antiguidade ou na Baixa Idade Media, e portanto deformamos a interpretação dos fatos. Ao Tempo da expansão Romana não havia o conceito Europa, Ásia, America, África, como temos hoje. Vejam vocês que eu tenho um dicionário de 1890 ( final do Império). Nós não encontraremos ali muitas das palavras de uso cotidiano da língua portuguesa, como telefone, Internet, gasolina, nave espacial, televisão, rádio, homossexual, submarino, radar, gerador atômico, virtual, etc. e tal. Compreendem, isso de 1890 para cá. Quando um historiador romano escrevia, ou descrevia territórios, não lhes dava a amplidão que nós damos hoje, nem imaginavam mapas como nós imaginamos depois dos desenhos dos cartógrafos do final da idade Media e inicio da Moderna, muito menos, descreviam as coisas com as preocupações que temos hoje. Ora, seja sensato e pense em Atila, o comandante Huno, com setecentos mil soldados, a população da cidade de Curitiba, sem contar sua Região Metropolitana, andando à pé, ou montada, desde a Mongólia, ao norte da China ate a Itália. Como comiam, como dormiam, como se preservavam do inverno, como bebiam? Ora saia você à pé de Curitiba ate Manaus, numa época em que não houvesse estradas, torneiras, placas indicativas, lanchonetes, telefones, luzes, bussola, mapas para se orientar, e depois venha ridicularizar meu texto.
Indo Europeus, o termo, é sinônimo de Indo-germânico, que é como os filólogos procuram estabelecer a base lingüística comum entre os povos europeus e asiáticos (hindus), difere do grupo Indo Ariano, que é o grupo de línguas faladas hoje na Índia. Então, além de o conceito geo-político de Europa Oriental, e Ásia, não existir na época dos Romanos, não há erro, em atribuir origem aos eslavos como asiáticos, pois a “Europa” correspondente as suas origens, não passava de uma quase península da Ásia, e restringia-se, a uma pequena porção Mediterrânea dominada pelos gregos e, um pouco mais interiorizada no domínio dos macedônios. Hoje, autores já deixaram Átila na Hungria, mas nem sempre foi assim, para outros Átila saiu mesmo da Mongólia pressionado por povos ainda mais ferozes e mais orientais, fossem eles do norte da China, ou do sul Oriental da Rússia. Como você vê, as crianças são reprovadas na escola, por errarem sobre assuntos que nem mesmo os seus professores dominam. No norte da África existiam sim povos bárbaros, tanto para os Gregos como para os romanos, se usarmos os critérios de que bárbaros eram os povos para além das fronteiras conquistadas. Todavia, a África conhecida, não era o continente, era a África Mediterrânea, ainda que saibamos hoje, que o faraó Necao II deu a volta no continente Africano, pelo mar, mil anos antes dos Portugueses e espanhóis. Quando dizemos que os Germanos (aqueles vários povos de língua indo européia ou indo germânica, estavam separados do Império pelos rios Danúbio e Reno, não estamos dizendo que eles se avizinhavam dos rios, nem determinamos as suas latitudes e longitudes de influência geográfica, estamos pura e simplesmente, afirmando que desconhecemos. Sabe-se hoje que os godos, são um povos, entre outros, incluindo os tártaros formadores da Hungria e Bulgária, como formadores da Europa Oriental, imediatamente, imaginamos os seus territórios atuais, mas isso não quer dizer que esses foram os territórios originais, nem que os Tártaros, por exemplo ali se originaram. Os eslavos eram povos bárbaros que hoje se acredita , pelo tronco lingüístico formadores dos Poloneses, Ucranianos e Russos, então, nós só os vemos na Europa Oriental, ou os vemos ate a Sibéria nos confins da Rússia asiática? O que difere, o russo europeu do asiático? O que difere o armênio europeu de seus visinhos asiáticos? Nada, apenas uma convenção “geo-política”. Se é difícil determinar essas sutilezas nos dias de hoje, com os recursos que temos, imagine como era descrever os povos, sua origem e extensão de seus territórios dois milênios, três, quatro milênios atrás. Tudo era feito pelo relato oral, e pela fé, ao narrador. Hoje procuramos fundamentar em relíquias arqueológicas, pistas históricas, datações físico químicas, mas o mosaico não passa disso, um apanhado de fragmentos, uma historia incompleta, um constructo cheio de invasões e conceitos da época de quem escreve. Depois do Marxismo, os historiadores mudaram o perfil da Historia Universal. Eu por exemplo posso comparar um clássico como Laurent ( história da Humanidade) editado em 1865 em Paris com um historiador pós marxismo, ou um deformador, pós Internet. Não eu não sou um historiador, muito menos um sábio, menos ainda um historiador da religião. Eu as vezes me pergunto, porque tenho tanto trabalho para organizar dentro de minhas limitações esse textos que são bem difíceis para mim, e a resposta vem com sabor religioso. Porque o meu peito queima se eu não falar do que eu acredito. É bíblica essa frase: “ai de mim se eu não tentar evangelizar”, e o faço dentro do que sei, não com perfeição é obvio, mas dentro do cuidado que a graça e a oração constante me permitem. Faço isso, como quem abre uma picada, um caminho, para que você possa não me seguir, mas usar a terra por mim pisada, para encontrar verdades ainda mais profundas, e ver aquilo que eu não vi na caminhada, de modo que você possa também fazer, e melhor, o que eu procuro fazer, ou seja, mostrar o quanto, nós, por preguiça vamos perdendo do nosso passado. Abra a Bíblia, coteje os dados, compare.